Toque de Alerta - toquedealerta.com.br
Por ser uma região de difícil acesso, o fogo ameaça vegetação, animais silvestres, que não tem para onde fugir, e moradores do assentamento localizado no entorno
Avião esta auxiliando no combate a incêndio em Parque Estadual
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) informa que já tomou providências para conter um incêndio criminoso no Parque Estadual Gruta da Lagoa Azul, que tem 12 mil hectares em uma região montanhosa do município de Nobres (146 km da capital). Um avião do Batalhão de Emergências Especiais (BEA), do Corpo de Bombeiros, sobrevoou a área para fazer reconhecimento dos focos do fogo e mobilizou na manhã desta quinta-feira (20) uma equipe aérea com capacidade de resposta de 3,1 mil litros de água e outra por terra com veículos ARF (Auto Rápido Florestal) e ABTF (Auto Bomba de Tanque Florestal), que juntos comportam 5,7 mil litros de água, para fazer o início da contenção.
Como é uma região de difícil acesso, o tenente coronel Paulo André Barroso, comandante do BEA, explicou que também já foram solicitadas outra aeronave e um helicóptero ao Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer). Por enquanto, a área afetada não foi calculada, mas é preciso agir rapidamente para que o fogo não tome grandes proporções e se repita o episódio de agosto de 2009, quando 80% do parque foram queimados. “Nós pedimos à população que colabore e pare de usar fogo. Quem vir alguém utilizando, denuncie, porque é crime neste período. Todos têm o compromisso de colaborar”.
O coordenador de Unidades de Conservação e Áreas Protegidas da Sema, Alexandre Batistella, pontuou que a primeira providência quando se identifica focos de queimada em uma unidade de conservação é buscar isolar esses pontos, já que eles rapidamente se transformam em incêndio, que é mais difícil de se controlar e prejudica não só a fauna e flora. No caso dos animais silvestres, em razão da localização geográfica íngreme e isolada, eles não têm como sair e morrem. Outro agravante neste caso: há risco aos moradores do assentamento Coqueiral Quebó, que vivem no entorno. “Vamos ter combate direto do fogo e fazer uso dos aceiros naturais que são as estradas para impedir que as chamas se alastrem”.
Durante o sobrevoo de monitoramento, realizado na tarde de quarta-feira (19), a equipe do BEA identificou pessoas no entorno do parque utilizando o fogo. Naquele momento não foi possível descer com a aeronave para efetuar o flagrante, porém, as coordenadas geográficas do local estão anotadas e o próximo passo será realizar a perícia para obter a responsabilização criminal de quem desrespeitou a legislação ambiental. Em 2009, um assentado do Coqueiral iniciou o incêndio ao colocar fogo ao longo da roça de mandioca, prática comum para manejo e limpeza de áreas rurais.
Denúncias
Nas áreas rurais, a utilização do fogo neste período é crime passível de seis meses a quatro anos de prisão, com autuações que podem variar entre R$ 7,5 mil ou R$ 1 mil (pastagem e agricultura) por hectare. Nas áreas urbanas o uso do fogo é crime o ano inteiro. As denúncias podem ser feitas pelos telefones 0800 65 3838 (ouvidoria Sema), 193 (Corpo de Bombeiros) ou diretamente nas secretarias municipais de Meio Ambiente. O período proibitivo para queimadas na área rural iniciou no dia 15 de julho e segue até 15 de setembro, podendo ser prorrogado devido às condições climáticas.
Como é uma região de difícil acesso, o tenente coronel Paulo André Barroso, comandante do BEA, explicou que também já foram solicitadas outra aeronave e um helicóptero ao Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer). Por enquanto, a área afetada não foi calculada, mas é preciso agir rapidamente para que o fogo não tome grandes proporções e se repita o episódio de agosto de 2009, quando 80% do parque foram queimados. “Nós pedimos à população que colabore e pare de usar fogo. Quem vir alguém utilizando, denuncie, porque é crime neste período. Todos têm o compromisso de colaborar”.
O coordenador de Unidades de Conservação e Áreas Protegidas da Sema, Alexandre Batistella, pontuou que a primeira providência quando se identifica focos de queimada em uma unidade de conservação é buscar isolar esses pontos, já que eles rapidamente se transformam em incêndio, que é mais difícil de se controlar e prejudica não só a fauna e flora. No caso dos animais silvestres, em razão da localização geográfica íngreme e isolada, eles não têm como sair e morrem. Outro agravante neste caso: há risco aos moradores do assentamento Coqueiral Quebó, que vivem no entorno. “Vamos ter combate direto do fogo e fazer uso dos aceiros naturais que são as estradas para impedir que as chamas se alastrem”.
Durante o sobrevoo de monitoramento, realizado na tarde de quarta-feira (19), a equipe do BEA identificou pessoas no entorno do parque utilizando o fogo. Naquele momento não foi possível descer com a aeronave para efetuar o flagrante, porém, as coordenadas geográficas do local estão anotadas e o próximo passo será realizar a perícia para obter a responsabilização criminal de quem desrespeitou a legislação ambiental. Em 2009, um assentado do Coqueiral iniciou o incêndio ao colocar fogo ao longo da roça de mandioca, prática comum para manejo e limpeza de áreas rurais.
Denúncias
Nas áreas rurais, a utilização do fogo neste período é crime passível de seis meses a quatro anos de prisão, com autuações que podem variar entre R$ 7,5 mil ou R$ 1 mil (pastagem e agricultura) por hectare. Nas áreas urbanas o uso do fogo é crime o ano inteiro. As denúncias podem ser feitas pelos telefones 0800 65 3838 (ouvidoria Sema), 193 (Corpo de Bombeiros) ou diretamente nas secretarias municipais de Meio Ambiente. O período proibitivo para queimadas na área rural iniciou no dia 15 de julho e segue até 15 de setembro, podendo ser prorrogado devido às condições climáticas.
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