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Previsão para Cuiabá nos próximos dias é crítica
A mudança de ventos, a ausência de chuva há 43 dias e a intensificação dos focos de calor na região na Baixada Cuiabana podem agravar a qualidade do ar em Cuiabá e Várzea Grande nesta quinta e sexta-feira (20 e 21). Conforme dados do Laboratório de Ensaios da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), para seres humanos o limite de material particulado oriundo da fumaça de queimadas considerado tolerável é de 25 microgramas (µg) por metro cúbico de ar (m³). Na capital, esse índice oscila entre 20 e 23 µg/ m³ na última semana.
Além disso, a umidade relativa do ar está variando entre 17% e 12%, sendo este último considerado estado de emergência sanitária pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O coordenador de Monitoramento da Qualidade Ambiental da Sema, Sérgio Figueiredo, explica que a situação pode ser pior em setembro caso haja prolongamento do período de seca, que é um dos efeitos esperados pelo fenômeno El Niño para este ano e para 2016. “Caso não haja a famosa ‘chuva do caju’ até sete de setembro, os níveis de fumaça tendem a aumentar e a cidade poderá ficar imersa na fumaça.”
A situação se agrava no período noturno, segundo o especialista, porque é quando a temperatura se torna mais amena e os poluentes têm mais dificuldade em subir para a atmosfera. Além de Cuiabá, cidades do extremo norte de Mato Grosso apresenta quadros localizados de qualidade do ar considerados inadequados: Nova Bandeirantes, Colniza, Cotriguaçu, Aripuanã, Juína, Porto dos Gaúchos e Juruena. Em Cotriguaçu e Nova Bandeirantes, por exemplo, o volume de poluentes chegou a atingir 50 µg/m³ nas últimas duas semanas, situação que pode levar ao agravamento de várias doenças, entre elas, as mais frequentes são as respiratórias.
Também estão com quadros oscilantes na qualidade do ar: Diamantino, Acorizal, Alto Paraguai, Rosário Oeste e Chapada dos Guimarães. Desde janeiro, o primeiro sinal de piora em Rondonópolis (região sul) aconteceu no dia 10 de agosto. Simultaneamente, Sinop e Sorriso (norte) demonstraram pioras, seguidas de normalização momentânea, mas nenhuma delas até o momento atingiu 25 µg/m³.
Como as questões atmosféricas mudam rapidamente, Figueiredo pontua que há possibilidade de parte da fumaça oriunda da região norte seguir apenas para o estado vizinho Rondônia ou, conforme mudança de ventos, vir para Cuiabá, repetindo o fenômeno do “smog” que deixou a cidade em estado de alerta em 2007. O termo resulta da junção das palavras da língua inglesa “smoke” (fumaça) e “fog” (nevoeiro).
Ausência de chuvas
Vários municípios estão índices de precipitação baixos segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), entre eles, praticamente todos da Baixada Cuiabana, onde há mais de 40 dias não chove. Também estão com níveis críticos de umidade alguns pontos de São Félix do Araguaia, onde há pontos com escassez de chuva nos últimos 97 dias. São José do Rio Claro, Sapezal e Cláudia estão sem chuva, respectivamente, faz 79, 43 e 57 dias.
Para o tenente coronel Paulo André Barroso, comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), é importante a população colaborar e não fazer uso do fogo neste período proibitivo, pois as condições estão propícias para que as queimadas se transformem em incêndios florestais, no caso de áreas rurais, de grandes proporções. “A maioria das queimadas é oriunda de atividades ou ações humanas, por isso apelamos para a consciência dos cidadãos, seja no campo ou na cidade. Além de ser crime, queimar neste período pode gerar consequências graves para o meio ambiente e também à saúde da população.”
Denúncias
Nas áreas rurais, a utilização do fogo para limpeza é crime passível de seis meses a quatro anos de prisão, com autuações que podem variar entre R$ 7,5 mil ou R$ 1 mil (pastagem e agricultura) por hectare. Nas áreas urbanas o uso do fogo é crime o ano inteiro.
As denúncias podem ser feitas pelo 0800 65 3838 (ouvidoria Sema), pelo 193 do Corpo de Bombeiros ou diretamente nas secretarias municipais de Meio Ambiente, pois as prefeituras também estão atuando para conter as queimadas. O período proibitivo para queimadas na área rural iniciou no dia 15 de julho e segue até 15 de setembro, podendo ser prorrogado devido às condições climáticas.
Além disso, a umidade relativa do ar está variando entre 17% e 12%, sendo este último considerado estado de emergência sanitária pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O coordenador de Monitoramento da Qualidade Ambiental da Sema, Sérgio Figueiredo, explica que a situação pode ser pior em setembro caso haja prolongamento do período de seca, que é um dos efeitos esperados pelo fenômeno El Niño para este ano e para 2016. “Caso não haja a famosa ‘chuva do caju’ até sete de setembro, os níveis de fumaça tendem a aumentar e a cidade poderá ficar imersa na fumaça.”
A situação se agrava no período noturno, segundo o especialista, porque é quando a temperatura se torna mais amena e os poluentes têm mais dificuldade em subir para a atmosfera. Além de Cuiabá, cidades do extremo norte de Mato Grosso apresenta quadros localizados de qualidade do ar considerados inadequados: Nova Bandeirantes, Colniza, Cotriguaçu, Aripuanã, Juína, Porto dos Gaúchos e Juruena. Em Cotriguaçu e Nova Bandeirantes, por exemplo, o volume de poluentes chegou a atingir 50 µg/m³ nas últimas duas semanas, situação que pode levar ao agravamento de várias doenças, entre elas, as mais frequentes são as respiratórias.
Também estão com quadros oscilantes na qualidade do ar: Diamantino, Acorizal, Alto Paraguai, Rosário Oeste e Chapada dos Guimarães. Desde janeiro, o primeiro sinal de piora em Rondonópolis (região sul) aconteceu no dia 10 de agosto. Simultaneamente, Sinop e Sorriso (norte) demonstraram pioras, seguidas de normalização momentânea, mas nenhuma delas até o momento atingiu 25 µg/m³.
Como as questões atmosféricas mudam rapidamente, Figueiredo pontua que há possibilidade de parte da fumaça oriunda da região norte seguir apenas para o estado vizinho Rondônia ou, conforme mudança de ventos, vir para Cuiabá, repetindo o fenômeno do “smog” que deixou a cidade em estado de alerta em 2007. O termo resulta da junção das palavras da língua inglesa “smoke” (fumaça) e “fog” (nevoeiro).
Ausência de chuvas
Vários municípios estão índices de precipitação baixos segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), entre eles, praticamente todos da Baixada Cuiabana, onde há mais de 40 dias não chove. Também estão com níveis críticos de umidade alguns pontos de São Félix do Araguaia, onde há pontos com escassez de chuva nos últimos 97 dias. São José do Rio Claro, Sapezal e Cláudia estão sem chuva, respectivamente, faz 79, 43 e 57 dias.
Para o tenente coronel Paulo André Barroso, comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), é importante a população colaborar e não fazer uso do fogo neste período proibitivo, pois as condições estão propícias para que as queimadas se transformem em incêndios florestais, no caso de áreas rurais, de grandes proporções. “A maioria das queimadas é oriunda de atividades ou ações humanas, por isso apelamos para a consciência dos cidadãos, seja no campo ou na cidade. Além de ser crime, queimar neste período pode gerar consequências graves para o meio ambiente e também à saúde da população.”
Denúncias
Nas áreas rurais, a utilização do fogo para limpeza é crime passível de seis meses a quatro anos de prisão, com autuações que podem variar entre R$ 7,5 mil ou R$ 1 mil (pastagem e agricultura) por hectare. Nas áreas urbanas o uso do fogo é crime o ano inteiro.
As denúncias podem ser feitas pelo 0800 65 3838 (ouvidoria Sema), pelo 193 do Corpo de Bombeiros ou diretamente nas secretarias municipais de Meio Ambiente, pois as prefeituras também estão atuando para conter as queimadas. O período proibitivo para queimadas na área rural iniciou no dia 15 de julho e segue até 15 de setembro, podendo ser prorrogado devido às condições climáticas.
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