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CIDADE
Quarta - 12 de Agosto de 2015 às 09:09
Por: Gazeta Digital

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 A Defesa Civil do município de Cuiabá manteve a interdição de meia pista da Trincheira Jurumirim/Trabalhadores e não descarta a ampliação do bloqueio caso novos deslizamentos ocorram. A decisão foi tomada após o relatório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT) apontar que a primeira ocorrência foi ocasionada por falhas de contenção na execução da obra de mobilidade.

O coordenador em exercício e engenheiro civil José Pedro Zanetti explicou que pediu à Secretaria de Mobilidade Urbana que mantivesse a via fechada com gelos baianos como uma medida de segurança para a população para evitar maiores problemas.

Caso um novo deslizamento aconteça, Zanetti informa que o bloqueio poderá ser aumentado. Até que a situação seja resolvida, não há data prevista para a liberação da via que segue sentido Coxipó. A meia pista está fechada desde o dia oito de julho.

A intervenção foi necessária devido ao desmoronamento de parte da via após a chuva que caiu na noite anterior. Na ocasião, o coordenador da Defesa Civil de Cuiabá, Oscar Amélito, comentou que a situação crítica já havia sido registrada em outro momento, mas com a chuva ocorreu o desmoronamento e um poste da rede de energia elétrica ameaçou cair sobre aquele ponto da avenida Miguel Sutil.

No primeiro momento, a Secretaria de Estado de Cidades (Secid) informou que o local do desmoronamento não era responsabilidade do Estado porque não faz parte da obra e o terreno é propriedade particular. Uma equipe do Crea esteve no local realizando a vistoria, no dia 10 de julho.

Na ocasião, o presidente do conselho mato-grossense, o engenheiro civil Juares Samaniego, apontou que a solução do problema é fácil de ser executada porque consiste na realização da compactação do solo e a construção de um muro. A análise do local consta no relatório técnico, assinado por Samaniego, e confirma que o deslizamento foi ocasionado por falhas de contenção na execução da obra trincheira Jurumirim.

O uso incorreto de solo solto em terreno próximo à obra, bem como a ausência de drenagem e contenção ocasionaram o fato. Uma compactação por camada, execução de talude ou cobertura vegetal também poderiam ter sido feitas anteriormente. O texto reitera que o local necessita de medidas urgentes para evitar novas ocorrências.

Outro lado

Por meio da assessoria de imprensa, a Secid reiterou que o conselho é responsável por fiscalizar o exercício da profissão e não a obra pública.





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