Bloqueio em avenida pode ser ampliado
O coordenador em exercício e engenheiro civil José Pedro Zanetti explicou que pediu à Secretaria de Mobilidade Urbana que mantivesse a via fechada com gelos baianos como uma medida de segurança para a população para evitar maiores problemas.
Caso um novo deslizamento aconteça, Zanetti informa que o bloqueio poderá ser aumentado. Até que a situação seja resolvida, não há data prevista para a liberação da via que segue sentido Coxipó. A meia pista está fechada desde o dia oito de julho.
A intervenção foi necessária devido ao desmoronamento de parte da via após a chuva que caiu na noite anterior. Na ocasião, o coordenador da Defesa Civil de Cuiabá, Oscar Amélito, comentou que a situação crítica já havia sido registrada em outro momento, mas com a chuva ocorreu o desmoronamento e um poste da rede de energia elétrica ameaçou cair sobre aquele ponto da avenida Miguel Sutil.
No primeiro momento, a Secretaria de Estado de Cidades (Secid) informou que o local do desmoronamento não era responsabilidade do Estado porque não faz parte da obra e o terreno é propriedade particular. Uma equipe do Crea esteve no local realizando a vistoria, no dia 10 de julho.
Na ocasião, o presidente do conselho mato-grossense, o engenheiro civil Juares Samaniego, apontou que a solução do problema é fácil de ser executada porque consiste na realização da compactação do solo e a construção de um muro. A análise do local consta no relatório técnico, assinado por Samaniego, e confirma que o deslizamento foi ocasionado por falhas de contenção na execução da obra trincheira Jurumirim.
O uso incorreto de solo solto em terreno próximo à obra, bem como a ausência de drenagem e contenção ocasionaram o fato. Uma compactação por camada, execução de talude ou cobertura vegetal também poderiam ter sido feitas anteriormente. O texto reitera que o local necessita de medidas urgentes para evitar novas ocorrências.
Outro lado
Por meio da assessoria de imprensa, a Secid reiterou que o conselho é responsável por fiscalizar o exercício da profissão e não a obra pública.