Consórcio diz ter concluído reparos e quer retomar obras do VLT
O elevado, que custou R$ 7,4 milhões e apresentou falhas estruturais graves (risco de desabamento) a ponto de ser interditado por 7 meses, deveria ser liberado para o tráfego de veículos no dia 30, conforme anunciou o governo do Estado.
No entanto, na noite anterior, em 29 de julho, o secretário Eduardo Chiletto, titular da Secretaria de Estado das Cidades (Secid), determinou a não liberação do trânsito, devido à necessidade de reparos nas juntas da pista de rolamento. O anuncio de liberação foi feito à tarde e da não liberação foi feito horas depois, durante à noite, ambos no mesmo dia.
Chiletto havia anunciado a liberação do viaduto de forma precipitada sem observar o relatório encaminhado pela empresa LSE Laboratórios de Sistemas Estruturais, que apontou a necessidade de reparos nas juntas da pista de rolamento, necessários para garantir a uniformidade entre o concreto e a borracha presente nas juntas da pista.
Agora, o consórcio responsável pela obra, garante que finalizou a sinalização e acabamento da obra, conforme determinam os requisitos de segurança, adequação e conforto previstos nas normas técnicas de engenharia. Dessa forma, sustenta não haver “qualquer impedimento à liberação pelo Estado para uso da população”.
No comunicado, o Consórcio VLT garante que arcou com os custos necessários para a execução dos serviços, sem custo para os cofres públicos. Vale lembrar que o Viaduto da Sefaz, inaugurado em fevereiro de 2014, foi utilizado por um curto período já que foi interditado 6 meses após sua entrega, pois apresentava sérios riscos de desabar em virtude de erros no projeto.
A obra possui 278 metros em forma de “ferradura” servindo apenas para o retorno de veículos que pretendem voltar para o centro de Cuiabá pela Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Av.do CPA) ou adentrar no Centro Político Administrativo de Cuiabá.