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CULTURA
Quinta - 30 de Julho de 2015 às 10:35
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 O arquiteto Álvaro Razuk, especialista em projetos de exposição, esteve em Cuiabá para conhecer o Palácio da Instrução. Ele inspecionou o prédio que será reformado para receber, no final do ano, as obras que fazem parte da exposição itinerante da 31ª Bienal de São Paulo. 

“Este é um trabalho específico, mas muito importante. O profissional tem que entender o edifício, bem como conhecer as obras dos artistas que serão expostas, além de dominar questões técnicas como projeções, a forma de pendurar cada peça e etc”, explicou. 

Razuk esteve em todos os ambientes do Palácio da Instrução e gostou do que viu. “É um prédio muito bonito, amplo. Por ser uma construção histórica, onde não é possível fazer grandes intervenções, vamos trabalhar com o que a própria demanda nos coloca”. Além disso, acrescentou o arquiteto, “a Fundação Bienal tem a sensibilidade de enviar obras que são factíveis de serem montadas de acordo com cada um dos lugares”. 

A Bienal de São Paulo é a mais importante exposição de arte do país e uma das três principais exposições do mundo. A mostra itinerante desta 31ª edição acontecerá pela primeira vez na região Centro-Oeste, na capital de Mato Grosso, entre os dias 1º de novembro e 06 de dezembro. Serão expostas 48 obras, entre instalações, telas e videoinstalações.

“O Palácio da Instrução tem uma boa localização e imagino que seja uma referência arquitetônica da cidade. Esta primeira ação vai consolidar e legitimar o uso do edifício como um local para grandes exposições”, afirmou Álvaro Razuk. 

A passagem deste recorte da Bienal de São Paulo por Mato Grosso tem inúmeros benefícios, defendeu o arquiteto. Artistas expositores ganham novos públicos e ganha também o local que recebe o evento. “Trazer uma exposição como a Bienal para Cuiabá é muito importante para a cidade e também para a própria Bienal, porque ajuda a difundir a mostra país afora. Para os artistas locais é igualmente positivo, pois eles passam a criar outras referências”





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