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Mato Grosso terá Comitê Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais
Representantes da sociedade civil organizada se reuniram na última quinta-feira (23), na Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), para formar a comissão organizadora do Comitê Estadual dos Povos e Comunidades Tradicionais (CPTs). Instância deliberativa, o Comitê tem a finalidade de coordenar a elaboração da Política Estadual voltada para os povos indígenas, quilombolas, comunidades de matriz africana ou de terreiro, extrativistas, ribeirinhos, caboclos, pescadores artesanais, pomeranos, entre outros.
Idealizadora do projeto, a Superintendência de Políticas de Promoção de Igualdade Racial (Suppir) não tem medido esforços para garantir os direitos e a dignidade dos povos em situação de vulnerabilidade, assim como combater o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e as formas correlatas de intolerância. A Suppir é responsável ainda pela política de promoção da igualdade étnico-racial no Estado de Mato Grosso.
Nesta primeira etapa, serão levantadas as necessidades específicas de cada comunidade, que subsidiarão os envolvidos na elaboração do decreto que estabelecerá as diretrizes e competências do Comitê.
“Essa é uma luta nossa, e não é de hoje, é de décadas. Estamos lutando por um direito que nos foi negado a vida inteira”, desabafou Tarcila Soares, do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Várzea Grande.
Entre os assuntos discutidos, as denúncias de racismo e intolerância religiosa tiveram grande repercussão. Sobre esse assunto, a gerente da Suppir, Lucilene Rosa Magalhães, enfatizou a preocupação da superintendência em articular com outras esferas públicas mecanismos para reprimir todos os tipos de discriminação.
“Estamos recebendo as denúncias dos episódios de discriminação que permeiam nossa sociedade. Não podemos ser omissos, fazemos parte de um estado de igualdade racial e precisamos fazer valer esse direito”, concluiu Lucilene. Também participaram da reunião lideranças dos municípios de Santo Antônio, Nossa Senhora do Livramento, Barão de Melgaço, Chapada dos Guimarães e Cuiabá.
Idealizadora do projeto, a Superintendência de Políticas de Promoção de Igualdade Racial (Suppir) não tem medido esforços para garantir os direitos e a dignidade dos povos em situação de vulnerabilidade, assim como combater o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e as formas correlatas de intolerância. A Suppir é responsável ainda pela política de promoção da igualdade étnico-racial no Estado de Mato Grosso.
Nesta primeira etapa, serão levantadas as necessidades específicas de cada comunidade, que subsidiarão os envolvidos na elaboração do decreto que estabelecerá as diretrizes e competências do Comitê.
“Essa é uma luta nossa, e não é de hoje, é de décadas. Estamos lutando por um direito que nos foi negado a vida inteira”, desabafou Tarcila Soares, do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Várzea Grande.
Entre os assuntos discutidos, as denúncias de racismo e intolerância religiosa tiveram grande repercussão. Sobre esse assunto, a gerente da Suppir, Lucilene Rosa Magalhães, enfatizou a preocupação da superintendência em articular com outras esferas públicas mecanismos para reprimir todos os tipos de discriminação.
“Estamos recebendo as denúncias dos episódios de discriminação que permeiam nossa sociedade. Não podemos ser omissos, fazemos parte de um estado de igualdade racial e precisamos fazer valer esse direito”, concluiu Lucilene. Também participaram da reunião lideranças dos municípios de Santo Antônio, Nossa Senhora do Livramento, Barão de Melgaço, Chapada dos Guimarães e Cuiabá.
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