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Eleições 2016
Segunda - 05 de Setembro de 2016 às 13:45
Por: Redação TA c/ TRE - MT

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Foto: Alair Ribeiro/TRE-MT
A presidente da Comissão de Votação Paralela, juíza Patrícia Ceni, convida os representes de partidos políticos, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MT) e Ministério Público Eleitoral para reunião a ser realizada às 14 horas do dia 9 de setembro, no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, a fim de tratar dos procedimentos e normas aplicadas à Votação Paralela.

A reunião será realizada na sala de treinamento da Escola Judiciária Eleitoral. Na ocasião, a magistrada vai explicar aos representantes partidários o funcionamento da votação paralela, as regras a serem observadas e, ainda, a necessidade de os partidos políticos indicarem representantes para acompanhar os trabalhos.

Saiba a importância da votação paralela

A votação paralela é uma espécie de auditoria sobre o correto funcionamento do sistema eletrônico de votação e das urnas eletrônicas que serão empregadas nas Eleições 2016.

Por meio da votação paralela, qualquer cidadão pode confirmar o correto funcionamento da urna eletrônica e a confiabilidade do sistema eletrônico de votação.

Este sistema simplificado de auditoria acontece no mesmo dia e horário da eleição oficial, e é fiscalizado pelo Ministério Público, OAB e representantes dos partidos políticos, além de ser aberta à imprensa e demais interessados.

Na véspera da eleição, em uma audiência pública, a comissão da votação paralela sorteia três urnas, uma de Cuiabá e duas do interior do Estado. Essas urnas são levadas da zona eleitoral para o Tribunal Regional Eleitoral, onde permanecem sob vigilância, para serem testadas no dia seguinte (data do pleito).

Os juízes eleitorais das zonas que tiveram suas urnas sorteadas são comunicados pela Comissão de Votação Paralela após o sorteio, para que possam providenciar a substituição da urna eletrônica por outras do estoque de reserva.

No mesmo dia e hora da votação oficial, começa a votação paralela. Os fiscais dos partidos políticos trazem cédulas de papel previamente preenchidas, com os nomes dos candidatos oficiais. Estas cédulas de papel são armazenas em urna de lona.

Em uma cerimônia filmada o tempo todo, sem cortes, a urna de lona é aberta e os votos são retirados, lidos e digitados em computador.

Na sequência a Comissão de Votação Paralela imprime duas vias de cada voto. Uma via é anexada à cédula em papel e a outra é utilizada para a votação na urna eletrônica.

A pessoa que digita seu voto na urna deve permitir a filmagem da via impressa pelo sistema de vídeo, além de ler em voz alta o voto constante na cédula de papel, ao mesmo tempo em que digita na urna eletrônica.

A votação paralela se encerra às 17h, mesma hora do fim do pleito oficial. O sistema então imprime relatórios contendo comparativos com o sistema de votação paralela, para aferição dos resultados.

Os dados impressos no boletim das urnas eletrônicas utilizadas na votação paralela são comparados com a lista de votação, a fim de conferir se o que foi digitado na urna eletrônica é idêntico aos votos das cédulas de papel.

A Comissão de Votação Paralela para as Eleições 2016 é composta pela juíza Patrícia Ceni, que a preside, e por quatro servidores da Justiça Eleitoral - Karina Dziedzic (Corregedoria Regional Eleitoral), Sandro Gonçalves Delgado (Secretaria de Tecnologia da Informação), Geraldo Gezoni (Secretaria Judiciária) e Marcelo Rubles (Secretaria de Gestão de Pessoas).





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