Os dados coletados durante os testes de carga realizado na madrugada no viaduto da Sefaz pela empresa LSE tem até o dia 29 para finalizar os relatórios para liberação da mesma
Dados de testes serão analisados para liberação de viaduto da Sefaz
Os testes tiveram início às 23h30 de terça-feira (21.07) e foram encerrados às 3h30 de quarta-feira. Além dos profissionais que atuaram nos ensaios, o governador Pedro Taques também acompanhou os trabalhos, juntamente com o secretário de Estado das Cidades, Eduardo Chiletto, e o adjunto de Obras da Baixada Cuiabana, Augusto Figueiredo.
Conforme roteiro para realização do teste, um caminhão que continha carga de 45 toneladas transitou pelo viaduto da Sefaz em diversas velocidades, realizou frenagens e paradas. Por 12 vezes o caminhão trafegou pelo elevado. Com sensores instalados na estrutura e também no veículo, foi possível captar as vibrações durante as passagens realizadas no viaduto.
“Os testes vão nos mostrar a situação real do viaduto e com base nos resultados vamos realizar a liberação. A previsão é de que no dia 30 de julho o viaduto esteja liberado para a população. O que se percebe, em relação ao que foi realizado, é que o elevado conta com várias mudanças estruturais, como exemplo a largura dos pilares e sapatas que estão maiores. Este é praticamente um viaduto novo”, afirmou Chiletto.
O diretor da LSE, Pedro Almeida, explicou que os testes realizados no viaduto da Sefaz foram feitos com equipamentos nanotecnológicos. Ao todo 12 acelerômetros foram instalados no elevado. Tais equipamentos foram responsáveis por emitir os sinais elétricos durante a realização dos ensaios. “A relação entre o número de ciclos (sinais) no prazo de um segundo nos mostra a rigidez dos materiais e dos sistemas relacionados à obra testada”.
De acordo com Chiletto, além dos resultados técnicos, a LSE também irá elaborar um plano de manutenção específico para o viaduto da Sefaz. Segundo o secretário, mesmo com a qualidade atestada pelos ensaios de carga, é preciso que a obra tenha um planejamento para os anos seguintes.
“Uma obra pública funciona como uma casa. Para que esta tenha a durabilidade adequada, as manutenções precisam acontecer periodicamente. O plano, que será elaborado para o viaduto, vai contribuir para este trabalho durante os próximos anos”, explicou Chiletto.