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Pacientes de 35 municípios foram atendidos, incluindo moradores de Minas Gerais e Rondônia.
Primeira etapa da Caravana zera filas do SUS no médio-norte
A primeira etapa da Caravana da Transformação conseguiu praticamente zerar as filas de espera do Sistema Único de Saúde (SUS) para cirurgias de catarata e pterígio em 12 municípios da região médio-norte do Estado.Ao todo, foram operados pacientes de 35 cidades, incluindo moradores de Minas Gerais e Rondônia.
A próxima etapa será realizada em setembro, no município de Peixoto de Azevedo (691 km ao norte de Cuiabá).Na última terça-feira (26.07) houve o encerramento da segunda fase do acompanhamento pós-operatório dos pacientes. No entanto, em 30 dias haverá nova rodada de exames para finalizar os atendimentos.
Conforme Werley Perez, assessor especial da Secretaria de Estado de Saúde (SES), foram realizadas 1.873 cirurgias em sete dias, número muito superior ao que seria feito nos moldes normais do SUS, ou pelos consórcios intermunicipais.
“Fizemos em sete dias o que os consórcios demorariam 30 anos. Praticamente zeramos a demanda reprimida dessa região e ainda atendemos uma grande demanda espontânea”. Contudo, o assessor acredita que a próxima etapa deva devolver o problema de visão para um número ainda maior de pessoas.
“Algumas pessoas ainda estavam com medo e não conheciam o trabalho. Agora, isso muda e, por conta disso, a nossa estimativa é que a próxima etapa deva atender mais de 6 mil pessoas”.
Segundo o médico oftalmologista Fernando Silva Moura, responsável pelo acompanhamento dos pacientes, estes primeiros sete dias após a cirurgia costumam ser os mais delicados e exigem uma série de cuidados, por conta disso a necessidade do exame e de uma nova orientação.
“Nesse primeiro momento é muito importante que os pacientes tenham um contato especial com a higiene. Eles precisam lavar as mãos, evitar fazer atividades físicas pesadas, agachar, coçar os olhos, evitar paninhos que muitas vezes eles usam, mas que podem gerar infecções. Por isso é importante que toda a limpeza seja feita com material descartável”.
Fernando ressaltou a importância do uso dos colírios e o acompanhamento pós-cirúrgico pelas próximas três semanas, data em que os pacientes retornam para a última avaliação. “Esses colírios devem ser usados por um mês.
Eles são uma associação de antibióticos com corticosteroides para diminuir a inflamação e evitar a infecção. O uso é muito importante, porque as vezes o paciente que há anos não enxergava, opera e passa ver melhor e por isso acha que está tudo bem e para de usar”.
Com um índice de complicações bem abaixo da média nacional, o oftalmologista classificou a etapa como um sucesso. “O pós-operatório foi um sucesso. O nosso índice de sucesso é altíssimo, com o uso dos colírios e com a cirurgia.
Com a equipe qualificada, a gente consegue um resultado bastante satisfatório e nós estamos bastante felizes com os resultados”.Segundo Fernando, alguns casos em que a catarata dos pacientes estava em um estágio muito avançado, a recuperação da visão acaba demorando um pouco mais.
Segundo o médico, 30 dias após a cirurgia os pacientes retornarão para uma avaliação completa com aferimento da pressão intraocular, refração e exame de biomicroscopia, que analisa a parte da frente do olho. Após o diagnóstico, os pacientes receberão alta e receita para óculos, caso precisem.
A próxima etapa será realizada em setembro, no município de Peixoto de Azevedo (691 km ao norte de Cuiabá).Na última terça-feira (26.07) houve o encerramento da segunda fase do acompanhamento pós-operatório dos pacientes. No entanto, em 30 dias haverá nova rodada de exames para finalizar os atendimentos.
Conforme Werley Perez, assessor especial da Secretaria de Estado de Saúde (SES), foram realizadas 1.873 cirurgias em sete dias, número muito superior ao que seria feito nos moldes normais do SUS, ou pelos consórcios intermunicipais.
“Fizemos em sete dias o que os consórcios demorariam 30 anos. Praticamente zeramos a demanda reprimida dessa região e ainda atendemos uma grande demanda espontânea”. Contudo, o assessor acredita que a próxima etapa deva devolver o problema de visão para um número ainda maior de pessoas.
“Algumas pessoas ainda estavam com medo e não conheciam o trabalho. Agora, isso muda e, por conta disso, a nossa estimativa é que a próxima etapa deva atender mais de 6 mil pessoas”.
Segundo o médico oftalmologista Fernando Silva Moura, responsável pelo acompanhamento dos pacientes, estes primeiros sete dias após a cirurgia costumam ser os mais delicados e exigem uma série de cuidados, por conta disso a necessidade do exame e de uma nova orientação.
“Nesse primeiro momento é muito importante que os pacientes tenham um contato especial com a higiene. Eles precisam lavar as mãos, evitar fazer atividades físicas pesadas, agachar, coçar os olhos, evitar paninhos que muitas vezes eles usam, mas que podem gerar infecções. Por isso é importante que toda a limpeza seja feita com material descartável”.
Fernando ressaltou a importância do uso dos colírios e o acompanhamento pós-cirúrgico pelas próximas três semanas, data em que os pacientes retornam para a última avaliação. “Esses colírios devem ser usados por um mês.
Eles são uma associação de antibióticos com corticosteroides para diminuir a inflamação e evitar a infecção. O uso é muito importante, porque as vezes o paciente que há anos não enxergava, opera e passa ver melhor e por isso acha que está tudo bem e para de usar”.
Com um índice de complicações bem abaixo da média nacional, o oftalmologista classificou a etapa como um sucesso. “O pós-operatório foi um sucesso. O nosso índice de sucesso é altíssimo, com o uso dos colírios e com a cirurgia.
Com a equipe qualificada, a gente consegue um resultado bastante satisfatório e nós estamos bastante felizes com os resultados”.Segundo Fernando, alguns casos em que a catarata dos pacientes estava em um estágio muito avançado, a recuperação da visão acaba demorando um pouco mais.
Segundo o médico, 30 dias após a cirurgia os pacientes retornarão para uma avaliação completa com aferimento da pressão intraocular, refração e exame de biomicroscopia, que analisa a parte da frente do olho. Após o diagnóstico, os pacientes receberão alta e receita para óculos, caso precisem.
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