Juarez Pizza, disse que o município de Várzea Grande, assim como muitas cidades brasileiras passam por um período de retração econômica, por isso para implantar o passe livre será preciso elaborar estudos para avaliar o impacto dentro do atual contexto financeiro, social e político do município. “Tenho certeza que a prefeita Lucimar Sacre de Campos é sensível a urgência do pleito, mas somente um arranjo financeiro vai possibilitar a implantação, e mais que isso, garantir que o passe livre seja de fato, um beneficio social aos estudantes do municipio”.
De acordo com Juarez outras reuniões ainda serão necessárias para que a atual administração encontre elementos para a implantação do passe livre desde que este não comprometa o orçamento municipal, nem que haja aumento na tarifa do transporte coletivo, causando ao usuário uma despesa não programada.
O vereador Charles Caetano observou nos primeiros parágrafos que regem a Lei Municipal, itens importantes e necessários para que o aluno tenha de fato, direito ao benefício, dentre eles estar devidamente matriculado na rede pública e com frequência comprovada de 90% das atividades escolares do ano letivo anterior. Para ter direito ao Passe Livre o aluno precisa ainda comprovar residência fixa no município e a família ter renda inferior a dez salários mínimos.
Já o vereador Claido Celestino Batista (Ferrinho), líder da prefeita na Câmara Municipal, disse que a Lei que institui o Passe Livre é importante para a classe estudantil e que ele, como os demais vereadores também gostaria de ver implantada a Lei, porém é necessário que tanto a Prefeitura, quanto a Câmara Municipal encontrem uma forma de viabilizar a sua correta aplicação dentro do que rege a Lei da Administração Pública, sobre aplicação dos recursos.
O representante da Secretaria de Educação, Osmar Milan Capilé, lembrou que a Lei de Passe Livre Estudantil já se arrasta há mais de dez anos e que as administrações anteriores não a colocaram em prática. “Essa nova gestão, comandada pela prefeita Lucimar Sacre de Campos, retoma essa questão junto ao Legislativo, e amplia as discussões em audiência pública. É um direito dos estudantes que deve ser aplicada, porém desde que a implantação não interfira nas contas do município. O papel desta Administração é estudar a viabilidade”.