Deputado articula junto ao governo atendimento a crianças em situação vulnerável
De acordo com Dilmar, o projeto deve amparar os adolescentes e seus familiares para proporcionar mais equilíbrio às famílias e, consequentemente, à sociedade. Empresários da cidade já estariam dispostos a trabalhar com essa clientela. “Precisamos e propomos ações preventivas para que nossos jovens não sejam cooptados pelas drogas e pelo crime e podemos fazer isso com a criação de centros onde os adolescentes possam permanecer e serem preparados”, defendeu Dilmar.
O secretário Márcio Dorilêo disse que a ideia vai ao encontro do pensamento do governo atual que quer ampliar os trabalhos de prevenção com menores. Para ele, o trabalho preventivo com os menores pode evitar que eles entrem no mundo das drogas ou de crimes ou até reinserir aqueles que já estiverem envolvidos com drogas ou pequenos crimes, como roubos e furtos. Ele lembrou que há, historicamente, um critério equivocado de encarceramento e consequente necessidade de adoção de alternativas penais com potencial menos ofensivo e de maior capacidade de resgate do ser humano.
Segundo o secretário, ações como a que está sendo proposta pela sociedade sinopense através do projeto entregue pelo deputado Dilmar DalBosco pode contribuir para a diminuição de índices como os do nosso sistema penitenciário que tem 40% de presos provisórios quando o razoável seria de apenas 20%. Outro índice citado por ele é o custo: enquanto se gasta cerca de R$ 2 a 3 mil com detentos, investe-se cerca de R$ 1 mil/ano com estudante em escola pública.
Ainda na opinião do deputado Dilmar, os centros com atividades preventivas para adolescentes podem contribuir para esvaziar os Centros de Ressocialização, uma vez que vai preparar o jovem para dizer não à criminalidade. Para tentar viabilizar a ideia, o próximo passo será uma agenda conjunta com governo e sociedade naquela cidade.