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CIDADE
Quarta - 27 de Maio de 2015 às 09:14
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran) não aceitaram a proposta de apenas 3,11% da reposição do INPC para maio e os outros 3,11% apenas para novembro.

Eles querem ainda que o Governo do Estado abra o diálogo com a categoria, com uma agenda para negociação. A decisão foi tomada em Assembleia Geral realizada ontem (26).

 Os servidores decidiram ainda que irão paralisar as atividades em protesto à falta de diálogo e negociação por parte do Governo no dia 29 de maio, aderindo também à Paralisação Nacional contra as terceirizações marcada para a data mesma.

A paralisação será geral em todas as unidades do Estado. O presidente do Detran, Rogers Jarbas, pediu uma fala no início da Assembleia, reforçando a proposta apresentada pelo Secretário de Gestão, Julio Modesto, na reunião de segunda.

“Sabemos que há arrecadação suficiente, aliás de 1,5 milhão por dia. O impacto mensal para recompor integralmente as perdas inflacionárias do servidores do Detran será de apenas 300 mil. Isso sem contar que o Detran aumentou em 14% todas as suas taxas no mês passado e tem contido gastos até nos materiais de consumo e expediente mais básicos. Os servidores sofrem impacto de todas essas medidas diariamente.

O sindicato luta há anos para que o Detran tenha garantida a sua autonomia financeira prevista em lei, já que é uma autarquia. Até o café e o açúcar o Detran doou para a Secretaria de Segurança. E a nossa Entidade está à míngua, sem estrutura, sem material. Nossa categoria tem se empenhado em busca de melhorias para oferecer um atendimento mais técnico, eficiente e de qualidade para a população e não pode ser penalizada em um direito tão básico. Não temos aumento salarial, reivindicamos nosso direito à recomposição da inflação”, afirmou Daiane Renner, presidente do Sinetran.

O Sinetran reclama que aceitar o parcelamento do INPC em 3,11% para maio e 3,11% em novembro com o pagamento dos meses perdidos apenas em janeiro fere a Constituição Federal e a Constituição do Estado, que prevê a reposição anual em parcela única.

“A Assembleia Legislativa seguiu o índice de 8,34% e o Poder Judiciário não abre mão do 6,23% integral, a Constituição do Estado não permite diferenciação entre os poderes”, reclama Daiane.

Novas assembleias devem ser realizadas para avaliações.





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