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CIDADE
Segunda - 25 de Maio de 2015 às 13:03
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 Os trabalhadores do transporte coletivo anunciaram greve para a partir da meia-noite desta terça-feira. A categoria e os empresários não chegaram a um acordo e a paralisação foi a medida anunciada para os funcionários terem as reivindicações atendidas.

O sindicato da categoria defende um reajuste de 20% no salário dos motoristas e 10% para os demais trabalhadores do sistema. Além disso, cobram o aumento de R$ 230 para R$ 250 o acúmulo de função de motoristas e do ticket alimentação de R$ 100 para R$ 150.

Outro reajuste solicitado pela categoria é no piso salarial dos motoristas. Atualmente, em R$ 1,8 mil e cobram R$ 2 mil.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo, Ledevino da Conceição, os patrões se comprometeram em aumentar o piso salarial e evoluíram nas demais reivindicações. Todavia, os valores não chegaram ao reivindicado e a greve foi a alternativa vista pela categoria para terem os pleitos atendidos.

Conforme o sindicalista, os empresários afirmam que chegaram ao limite nas negociações. “A diferença entre o que oferecem e o que queremos para chegar a um consenso é mínima. Mas como não querem nos atender, vamos paralisar a partir de amanhã”, destacou.

Ledevino confirmou que os motoristas cumprirão os 30% determinados em lei para rodarem durante o período de greve. Contudo, ele prevê que o funcionamento mínimo deve provocar um colapso no sistema de transporte e orienta a população a buscar alternativas para se locomover. “Cada um se vira como pode para procurar um remédio e se locomover”, assinalou.

Confira a íntegra da nota: 

"As empresas do transporte coletivo já anunciaram aos trabalhadores que será possível reajustar os salários com base no INPC acumulado nos últimos 12 meses o que dá um reajuste de 8,34%.

Com inflação mais alta e o passo mais lento da economia, o ambiente para as negociações salariais está mais difícil.

Dados relativos a acordos e convenções coletivas registrados no Ministério do Trabalho (MTE) nos três primeiros meses do ano mostram aumento no número de negociações que terminam sem que o trabalhador consiga sequer repor as perdas geradas pela inflação.

Ao mesmo tempo, há uma redução gradativa no percentual do reajuste acima da inflação, das categorias que conseguem obter algum ganho real.

No primeiro trimestre deste ano, 10,94% das negociações foram fechadas com correção inferior ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que acumulou alta de 7,68% nos doze meses encerrados em março.

É o triplo do registrado em igual período do ano passado, quando apenas 3,54% dos 5.031 acordos resultaram em índice menor que o INPC, na época em 5,38%.

Associação das Empresas de Transporte Urbano - MTU"




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