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CIDADE
Segunda - 25 de Maio de 2015 às 10:10
Por: Diário de Cuiabá

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 A CAB Cuiabá está realizando cortes no quadro de funcionários da empresa. Ainda não se sabe ao certo quantos funcionários foram demitidos, mas o Sindicato dos Trabalhadores de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental (Sintaesa) já está em alerta. Conforme um dos ex-funcionários, o corte está ocorrendo em todos os setores da empresa, logo, desde os cargos mais altos até os mais baixos estão sendo reduzidos. 

A assessoria de imprensa da CAB informou que há um corte de funcionários, mas explicou que se trata de um processo de redução de custos e também devido a uma avaliação interna sobre o rendimento dos funcionários. O número de funcionários demitidos não foi divulgado, entretanto, o Sintaesa tomou conhecimento do caso e afirmou que foram de 15 a 20 demitidos, mas que compõe o quadro administrativo da concessionária de água e esgoto de Cuiabá. “Eles me informaram que se trata mesmo de uma redução de despesas, e muitos funcionários que tinham salários altos, foram demitidos. Porém, não souberam dizer se haverá novas demissões”, disse o presidente Ideueno Fernandes. 

Fernandes ressaltou ainda que as demissões não devem afetar o atendimento à população, bem como a distribuição de água e outros serviços prestados pela empresa. “Por enquanto a área operacional foi poupada”. Na edição de ontem, o Diário noticiou que a CAB Ambiental, empresa titular da CAB Cuiabá rompeu os contratos de engenharia, suprimento e construção com a Galvão Engenharia, que está em meio a uma recuperação judicial, enfrentando problemas financeiros. 

A assessoria da empresa já havia informado que não há relação entre a CAB Cuiabá e o Grupo Galvão. “A concessionária reafirma, junto aos seus cerca de 700 colaboradores o compromisso de atual em prol ao saneamento básico em Cuiabá com qualidade e seriedade”, diz trecho da nota. 

DEMISSÕES NA JBS FRIBOI

 Na terça-feira (19), o Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso (MPT-MT) classificou como descaso a demissão de 650 trabalhadores da unidade instalada em São José dos Quatro Marcos. 

Conforme a alegação do MPT, demitir esse número de funcionários de uma só vez, poderá impactar de forma negativa os setores econômicos e sociais da região. 





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