União deve concluir obras do VLT de Cuiabá
Uma das primeiras decisões tomadas pelo governador Pedro Taques, após regressar dos Estados Unidos, foi a remessa dos cinco volumes com mais de 2 mil páginas de documentos, tabelas financeiras e mapas, apresentados pelo Consórcio VLT Cuiabá para a retomada e conclusão das obras, ao ministro das Cidades, Gilberto Kassab que sinalizou pela vontade da presidente Dilma não apenas de retomar as obras, mas também de concluí-las ainda no seu segundo mandato.
“Nossa preocupação reside na questão temporal, já que quanto mais tempo demorar a conclusão, maior será a incidência do reajuste da inflação anual, da variação cambial, da atualização financeira e por fim a correção por causa do reequilíbrio econômico e financeiro”, disse o secretário Gustavo Oliveira.
Ele alertou ainda para a real e premente necessidade do governo federal aportar dinheiro novo nas obras, o que poderá ser também através de uma parceria público-privada, já que os atuais recursos previstos são insuficientes para fazer frente às necessidades, disse o secretário do Gabinete de Projetos Estratégicos, que se reuniu com o governador Pedro Taques (PDT) que ontem retornou dos Estados Unidos onde foi tentar captar recursos para obras. Além de Gustavo Oliveira, participaram da reunião o secretário Eduardo Chilleto que ontem pela manhã se reuniu com os representantes do Consórcio VLT Cuiabá, formado pelas empreiteiras CR Almeida, Santa Barbara, CAF, Magna e Astep, e o procurador-geral do Estado, Patrick Ayala.
O aporte de recursos federais para conclusão das obras é bem visto pelo governador Pedro Taques (PDT) que se manifesta favorável à conclusão das obras, mas contrário ao Estado colocar mais recursos diante da falta dos mesmos para áreas essenciais como saúde, educação, segurança pública e social, além de obras estruturantes que são fundamentais para o crescimento de Mato Grosso e sua consolidação como fronteira produtora advinda do agronegócio.
Gustavo Oliveira reafirmou que é necessário se reduzir os prazos para conclusão das obras, o aporte de mais recursos e principalmente uma reanalise dos estudos e dos cálculos para se assegurar uma tarifa para os usuários compatível com o cobrado pelos ônibus. “Existe uma série de contestações quanto aos estudos que definiram a possível tarifa do VLT que pelo fato de não estar concluído e não ter ainda definido o volume total dos recursos previstos para sua conclusão, torna improvável a definição dos valores, ainda mais se falarmos em operação do modal a partir de 2018”, explicou o secretário.