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Zoológico da Universidade Federal está em condições precárias
O único zoológico da Capital e primeiro zoológico a ser administrado por uma universidade pública no país se encontra em condições precárias. Sujo e com poucas atrações, o ponto turístico tem afugentado os turistas.
Os visitantes que decidem passear pelas imediações para apreciar os mais de 600 animais de aproximadamente 160 espécies tem se decepcionado com o estado que se encontram o local.
Enquanto se caminha pela unidade e cruza com outros turistas, o comentário é praticamente o mesmo: “Que pena que está tão mal cuidado”.
A pedagoga Eliane Maciel, de 42 anos, contou que em visita a Capital decidiu levar a família para ver alguns animais típicos do cerrado e do pantanal, porém se assustou com o estado que viu o zoológico.
“Achei tudo muito sujo, as placas apagadas, e muito cocô de outros bichos pelo lado de fora das passarelas. Chegar ser triste que o único local que temos deste tipo aqui esteja tão precário”.
A pequena Maria Luiza, de 9 anos, disse que adorou ver os jacarés albinos e as capivaras, porém afirmou que cheiro de fezes estava muito forte. “Eu também não consegui ver o lobinho, porque o mato estava muito alto”.
CAPIVARAS SOLTAS
Desde o início do ano, uma família de capivaras vive do lado de fora da unidade. O grupo vive entorno do Restaurante Universitário (RU) e se alimenta de restos de comida e outras coisas jogadas pelos estudantes. Como ficam soltas, as capivaras defecam e fazem todas as suas necessidades pelos caminhos do Campus.
O zoológico da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) não nasceu para ser um zoológico propriamente dito. Fundado em 1977, a ideia do espaço era na realidade criar alguns animais em volta de uma represa artificial construída no Campus. Porém, após alguns anos o número de animais cresceu e o local se tornou um dos principais pontos turístico de Cuiabá. Em 1992, com a extinção do “mini zôo” do 9º Batalhão de Engenharia e Construção (9ºBEC), o local teve a incorporação de seus animais ao plantel.
No Estado, o Zoológico da UFMT é o único órgão receptor de animais silvestres apreendidos pelos órgãos de fiscalização ambiental ou de animais indevidamente retirados de seus habitats.
O custeio do Zoológico é mantido pela UFMT, mesmo sem estar previsto nos recursos orçamentários do Ministério da Educação. Este por sinal é um dos grandes problemas da unidade, que é mantida graças aos esforços dos profissionais da universidade que se empenha em realizar parcerias para manter o zoológico aberto.
De acordo com a chefe do zoológico, a professora Sandra Helena Ramira Corrêa, a unidade precisa de reestruturação e readequação, e atualmente a equipe administrativa está trabalhando para sanar os problemas. Porém, é um trabalho a médio prazo e que exige um pouco de paciência pois demanda da formação de parcerias e recursos.
Conforme a professora, o trabalho é continuo e alguns avanços já foram obtidos, como uma pareceria como o zoológico de São Paulo para cuidar da ornamentação e das plantas nativas do local, a formação de uma equipe multidisciplinar para atender aos cursos da universidade e a escolas, além de programas de extensão da própria universidade para melhorar a unidade, como uma parceria com as faculdades de engenharia e arquitetura.
Os visitantes que decidem passear pelas imediações para apreciar os mais de 600 animais de aproximadamente 160 espécies tem se decepcionado com o estado que se encontram o local.
Enquanto se caminha pela unidade e cruza com outros turistas, o comentário é praticamente o mesmo: “Que pena que está tão mal cuidado”.
A pedagoga Eliane Maciel, de 42 anos, contou que em visita a Capital decidiu levar a família para ver alguns animais típicos do cerrado e do pantanal, porém se assustou com o estado que viu o zoológico.
“Achei tudo muito sujo, as placas apagadas, e muito cocô de outros bichos pelo lado de fora das passarelas. Chegar ser triste que o único local que temos deste tipo aqui esteja tão precário”.
A pequena Maria Luiza, de 9 anos, disse que adorou ver os jacarés albinos e as capivaras, porém afirmou que cheiro de fezes estava muito forte. “Eu também não consegui ver o lobinho, porque o mato estava muito alto”.
CAPIVARAS SOLTAS
Desde o início do ano, uma família de capivaras vive do lado de fora da unidade. O grupo vive entorno do Restaurante Universitário (RU) e se alimenta de restos de comida e outras coisas jogadas pelos estudantes. Como ficam soltas, as capivaras defecam e fazem todas as suas necessidades pelos caminhos do Campus.
O zoológico da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) não nasceu para ser um zoológico propriamente dito. Fundado em 1977, a ideia do espaço era na realidade criar alguns animais em volta de uma represa artificial construída no Campus. Porém, após alguns anos o número de animais cresceu e o local se tornou um dos principais pontos turístico de Cuiabá. Em 1992, com a extinção do “mini zôo” do 9º Batalhão de Engenharia e Construção (9ºBEC), o local teve a incorporação de seus animais ao plantel.
No Estado, o Zoológico da UFMT é o único órgão receptor de animais silvestres apreendidos pelos órgãos de fiscalização ambiental ou de animais indevidamente retirados de seus habitats.
O custeio do Zoológico é mantido pela UFMT, mesmo sem estar previsto nos recursos orçamentários do Ministério da Educação. Este por sinal é um dos grandes problemas da unidade, que é mantida graças aos esforços dos profissionais da universidade que se empenha em realizar parcerias para manter o zoológico aberto.
De acordo com a chefe do zoológico, a professora Sandra Helena Ramira Corrêa, a unidade precisa de reestruturação e readequação, e atualmente a equipe administrativa está trabalhando para sanar os problemas. Porém, é um trabalho a médio prazo e que exige um pouco de paciência pois demanda da formação de parcerias e recursos.
Conforme a professora, o trabalho é continuo e alguns avanços já foram obtidos, como uma pareceria como o zoológico de São Paulo para cuidar da ornamentação e das plantas nativas do local, a formação de uma equipe multidisciplinar para atender aos cursos da universidade e a escolas, além de programas de extensão da própria universidade para melhorar a unidade, como uma parceria com as faculdades de engenharia e arquitetura.
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