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CULTURA
Sexta - 17 de Abril de 2015 às 13:31
Por: Diário de Cuiabá

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 A Secretaria Municipal de Turismo irá lançar dentro de 15 dias, a um custo total de R$ 10,5 milhões (com recursos do Programa de Aceleração de Crescimento Cidades Históricas, do governo federal), editais para execução de obras de revitalização de pelo menos cinco praças e quatro casarões da região do Centro Histórico de Cuiabá, informou ontem (17) o secretário-adjunto de Turismo, Jefferson Preza Moreno. “Essas cinco praças e quatro casarões já estão com as partes arquitetônicas do projeto totalmente prontas e vão ser executadas” logo após o trâmite dos editais, explicou, por telefone, Preza Moreno. Quem irá viabilizar os recursos é a Caixa Econômica Federal. 

Reivindicação pra lá de antiga dos cuiabanos, o processo envolve burocracia local e federal. E consumiu pelo menos um ano somente em trâmites estatutários. “Esse plano [de revitalização] foi criado entre 2013 e 2014, em conjunto entre equipe da secretaria, Caixa Econômica e Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]. Logo depois, passamos a alinhar e liberar os projetos, a documentação e as planilhas de custo, além dos contratos de requalificação das casas e praças, num trâmite que inclui também Brasília. Foi quase um ano só em burocracia”, continuou o secretário-adjunto. 

Os valores das obras foram divididos como se segue. Na Praça da Mandioca, serão investidos R$ 132.268,91; na Praça Senhor dos Passos, outros R$ 153.213,70; na Praça Caetano de Albuquerque, quase R$ 195 mil deverão tornar o lugar mais bonito e atraente a outros que não os pombos, viciados em drogas e prostitutas; o mesmo desejado para a Praça Alberto Novis, só que um pouco mais caro: R$ 206.882,63, bem como outro local atualmente só frequentado pela obscuridade, a Escadaria do Beco Alto, a um custo de R$ 206.568,11. 

A efetivação dessas obras de reforma e revitalização serão sistematizadas por meio um edital voltado às reformas das praças com intervenções paisagísticas, renovação de iluminação, pavimentação e acessibilidade total (inclusive com a tentativa de amenizar a maior vergonha local: a não existência de piso tátil e as raríssimas rampas funcionais para cadeirantes. Nesses locais haverá, pelo menos diz o projeto. 

As mudanças necessárias serão feitas dentro de um padrão estabelecido entre os técnicos da prefeitura e do Iphan. “Queremos um novo perfil para a região central de Cuiabá. Um meio de contribuir para a valorização do espaço público, além de transformar esses locais em pontos turísticos atrativos tanto para os moradores da capital quanto dos visitantes de fora”. 

O segundo edital, que pretende salvar os casarões, foi dividido em quatro lotes diferentes. Um servirá a Casa Barão de Melgaço, no valor de R$ 562.178; outro, a sede do Museu da Imagem e do Som de Cuiabá (Misc) com R$ 731.879; bem como duas casas na Rua Pedro Celestino, a um custo de R$ 664.502; assim como a sede do próprio Iphan), na rua Sete de Setembro, por R$ 474.556. 





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