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Pesquisa mostra crescimento de inadimplentes em Mato Grosso
O número de consumidores com contas não pagas no mês de março aumentou 3,76% em relação ao mesmo período no ano passado, de acordo com o banco de dados ao qual o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) têm acesso.
Este resultado representa uma aceleração, quando comparado com fevereiro deste ano (2,33%), mas fica muito próximo da alta registrada em março de 2014, quando o aumento foi de 3,46%.
Também foi verificado o mesmo movimento com a quantidade de dívidas não pagas: a elevação em março foi de 3,46%, acima dos 1,81% registrados em fevereiro e semelhante ao crescimento de 3,50% em março do ano passado.
Segundo informações da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), em Mato Grosso, 690 mil consumidores não pagaram suas contas no mês de março. Esses consumidores são responsáveis por 1,5 milhões de registros no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).
“Cerca de 82% dos registros no SPC são quitados em 60 dias e, 30% deles resultam de compras feitas em nome de terceiros”, explicou o diretor presidente da entidade em Cuiabá, João Batista Rosa.
Segundo ele, assim como nas demais cidades pesquisadas, os setores com maior número de endividados são água e luz, comércio, comunicação, bancos e outros.
Na pesquisa, o que também se verifica em Mato Grosso é que os inadimplentes representam 37,5% da população entre 18 e 95 anos.
Economia desfavorável
De acordo com a pesquisa feita mensalmente, dois fatores atuam de forma contrária sobre os números de inadimplência e fazem com que hajam variações positivas em relação ao ano passado, mas demonstram uma tendência de aceleração.
Um deles é a conjuntura macroeconômica desfavorável, que têm dificultado o pagamento das contas de um modo geral em razão da inflação elevada, do alto custo das taxas de juros e da piora dos dados de emprego e de renda, resultando no crescimento da inadimplência.
O segundo fator é o recuo, a partir de 2013 e durante todo o ano passado, na demanda e oferta de crédito, provocando uma queda no consumo de bens dependentes do crédito, ou seja, produtos de maior valor agregado como eletrodomésticos da linha branca, automóveis, móveis e materiais de construção.
Outro fator que deve ser levado em conta é que as instituições financeiras passaram a ser bem mais rigorosas na hora de conceder financiamento, fato que colaborou para a redução na oferta de crédito na economia.
Consumidores negativados
Em números absolutos, o SPC Brasil estima que em março deste ano 54,7 milhões de consumidores estavam negativados, número equivalente 37,5% da população economicamente ativa entre 18 e 95 anos.
Os bancos são os credores que concentram a maior fatia do total de dívidas em atraso, com 47,71% ― representando quase a metade das pendências da base. O comércio vem em segundo lugar, com 20,42% do total.
Em março, os setores que mais concentraram dívidas foram água e luz 0,59%; comércio, – 0,17%; comunicação, 1,46%; bancos, 2,15% e outros, -0,57%, do total de dívidas não pagas.
Este resultado representa uma aceleração, quando comparado com fevereiro deste ano (2,33%), mas fica muito próximo da alta registrada em março de 2014, quando o aumento foi de 3,46%.
Também foi verificado o mesmo movimento com a quantidade de dívidas não pagas: a elevação em março foi de 3,46%, acima dos 1,81% registrados em fevereiro e semelhante ao crescimento de 3,50% em março do ano passado.
Segundo informações da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), em Mato Grosso, 690 mil consumidores não pagaram suas contas no mês de março. Esses consumidores são responsáveis por 1,5 milhões de registros no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).
“Cerca de 82% dos registros no SPC são quitados em 60 dias e, 30% deles resultam de compras feitas em nome de terceiros”, explicou o diretor presidente da entidade em Cuiabá, João Batista Rosa.
Segundo ele, assim como nas demais cidades pesquisadas, os setores com maior número de endividados são água e luz, comércio, comunicação, bancos e outros.
Na pesquisa, o que também se verifica em Mato Grosso é que os inadimplentes representam 37,5% da população entre 18 e 95 anos.
Economia desfavorável
De acordo com a pesquisa feita mensalmente, dois fatores atuam de forma contrária sobre os números de inadimplência e fazem com que hajam variações positivas em relação ao ano passado, mas demonstram uma tendência de aceleração.
Um deles é a conjuntura macroeconômica desfavorável, que têm dificultado o pagamento das contas de um modo geral em razão da inflação elevada, do alto custo das taxas de juros e da piora dos dados de emprego e de renda, resultando no crescimento da inadimplência.
O segundo fator é o recuo, a partir de 2013 e durante todo o ano passado, na demanda e oferta de crédito, provocando uma queda no consumo de bens dependentes do crédito, ou seja, produtos de maior valor agregado como eletrodomésticos da linha branca, automóveis, móveis e materiais de construção.
Outro fator que deve ser levado em conta é que as instituições financeiras passaram a ser bem mais rigorosas na hora de conceder financiamento, fato que colaborou para a redução na oferta de crédito na economia.
Consumidores negativados
Em números absolutos, o SPC Brasil estima que em março deste ano 54,7 milhões de consumidores estavam negativados, número equivalente 37,5% da população economicamente ativa entre 18 e 95 anos.
Os bancos são os credores que concentram a maior fatia do total de dívidas em atraso, com 47,71% ― representando quase a metade das pendências da base. O comércio vem em segundo lugar, com 20,42% do total.
Em março, os setores que mais concentraram dívidas foram água e luz 0,59%; comércio, – 0,17%; comunicação, 1,46%; bancos, 2,15% e outros, -0,57%, do total de dívidas não pagas.
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