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ESPORTES
Sexta - 10 de Abril de 2015 às 09:47
Por: G1

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 Medalha de bronze dos 100m peito no Mundial de 2013, em Barcelona, Felipe Lima deve ir a Kazan em agosto para tentar buscar mais uma medalha. Ontem (09), o nadador do Minas liderou as eliminatórias da prova no Troféu Maria Lenk, na piscina do Fluminense, no Rio de Janeiro, e com o tempo de 59s78 garantiu índice para a competição na Rússia.

Outro que voltou a nadar abaixo da marca de 1m00s44 exigida pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) foi Felipe França, que terminou a série em segundo com 1m00s01 ele já tinha 1m00s43 no Torneio Open do ano passado. A final da prova e definição dos dois classificados para o Mundial está marcada para a tarde, a partir das 17h, com transmissão ao vivo do SporTV. 

O tempo do atleta do Minas nas eliminatórias foi a terceira melhor do mundo em 2015 nos 100m peito, atrás apenas dos jovem britânico Adam Peaty, de 20 anos (59s04) e do japonês Yasuhiro Koseki (59s73).

O tempo foi melhor que o esperado para a forma como nadei. Na final, espero ter uma marca ainda melhor e confirmar essa vaga em Kazan".

Não muito atrás, Felipe França anotou o sexto melhor tempo do mundo no ano. Segundo o nadador do Corinthians, uma marca que superou o esperado para a eliminatória e a expectativa é de ir ainda melhor na decisão da tarde.

 Por ser cedo, foi uma prova um pouquinho pesada para mim. A estratégia foi que eu fizesse o 100% à tarde. Então, esse tempo foi melhor que o esperado para a forma como nadei. Na final, espero ter uma marca ainda melhor e confirmar essa vaga em Kazan - disse França.

De acordo com os critérios da CBDA, os dois melhores tempos abaixo do índice nas seletivas - Torneio Open e Troféu Maria Lenk - garantem vaga em Kazan. Os resultados também vão servir de base para a definição dos 16 atletas que vão compor a seleção brasileira para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, em julho.

"Poderosa", Joanna lidera os 200m borboleta

Em boa fase, Joanna Maranhão liderou mais uma série eliminatória no Maria Lenk. Desta vez, nos 200m borboleta, com 2m14s49. Apesar de ser a melhor marca da manhã, o tempo ficou bem acima do índice para o Mundial de Kazan (2m09s33). Mas a pernambucana admitiu ter guardado fôlego para a final da tarde.

 Aproveitei a eliminatória para dar uma segurada e brincar um pouquinho com o ritmo de prova. Apenas nos últimos 50 metros que tentei fazer o que quero para a tarde. Na final, vai ser diferente, porque vou tentar colocar um ritmo mais forte desde o começo.

Joanna evitou colocar muitas expectativas na vaga a competição na Rússia - para atingir o índice, ela teria que quebrar seu próprio recorde recorde sul-americano, estabelecido em 2009 (02m09s41) -, mas se declarou apaixonada pelos 200m borboleta. Segundo a nadadora do Pinheiros, é uma prova que a faz se sentir "poderosa".

Não penso no índice que preciso fazer. Penso mais na prova mesmo, no que posso fazer, no que posso controlar, para que o índice saia. De forma nenhuma nado pensando "tenho que fazer tal tempo agora". Eu gosto de nadar, gosto demais. Então, quando as coisas fluem, tudo acontece. Eu amo nadar essa prova dos 200m borboleta.

Ela e os 400m medley são minhas preferidas. O pessoal diz que sou doente, mas adoro fazer essa série em treino. Me sinto poderosa, sei que tenho uma resistência boa. É uma prova que gosto de investir e, apesar de ter 27 anos, não nado ela há tanto tempo e tenho uma margem grande para melhorar - concluiu.





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