Deputado quer Festa do Curussé reconhecida como Patrimônio Cultural
“É um movimento misturado à religião de remanescentes de povos indígenas que vieram da Bolívia e se instalaram nesta cidade, conhecidos também por chiquitanos. O Curussé acontece todos os anos, apresentando sua peculiaridade, suas cores e a alegria contagiante dos envolvidos. Por isso, atrai muitos turistas”, destaca o deputado.
O Curussé foi incorporado àquela cidade e faz parte da história cultural do Estado. “Tem que ser reconhecido como Patrimônio Cultural como uma manifestação cultural única de Mato Grosso e do país. É uma festa antiga e tem que se tornar protegida. Hoje tem só dois grupos que participam, o Nativo e Asa Branca, sendo que um já está extinto. Vamos lutar para que isso nao morra nunca”, declarou o parlamentar.
CURUSSÉ
O Curussé é animado por grupos de homens, os musiqueros, compostos por caixeiros, tocadores de bumba, flauteiro ou tocador de pífano, além do fiscal com o apito.
Além desses recursos sonoros, cada grupo tem os seus “gritos de guerra” que muito animam os dançantes ou carnavaleros. O movimento é ficado em manifestações religiosas e carnavalescas.
Os dançantes se ornamentam com pinturas faciais, às vezes pintando a inicial do grupo no rosto. Colocam também fitas de tecidos coloridas amarradas na cabeça. Muitos usam chapéu de palha enfeitados com fitas coloridas e flores de papel ou plásticos.
As rainhas e princesas usam vestidos longos, suntuosos, muito enfeitados com brilhos e lantejoulas, e usam coroas finas e delicadas, além de luvas compridas. As rainhas usam faixas largas, transversais ao tronco, com o título e nome do grupo. Os reis e príncipes usam roupas sóbrias e distintas, além de coroas nas cabeças.