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ACIDENTE
Quarta - 25 de Março de 2015 às 08:04
Por: G1

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 O laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) constatou que o incêndio em um gabinete da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, ocorrido no dia 13 de março, foi causado pelo atrito de uma máquina de limpeza com gás ou líquido inflamável.

Três trabalhadores que faziam a reforma do gabinete 114 e tiveram queimaduras graves, morreram após a explosão. Uma quarta vítima, que estava em uma sala ao lado não sofreu ferimentos e sobreviveu ao acidente.

Os peritos encaminharam o documento para a Polícia Civil, nesta terça-feira (24), no inquérito aberto para apurar o caso. As investigações devem ser concluídas em 15 dias, segundo o delegado responsável Antônio Esperandio. Os três trabalhadores faziam a instalação de um carpete no gabinete, quando ocorreu a explosão.

A assessoria da ALMT informou que a Procuradoria Geral do órgão abriu procedimento para investigar o que ocorreu na noite do dia 13. A Assembleia afirmou que não realiza reformas ou decorações dos gabinetes e cada um dos 24 parlamentares possui autonomia para contratar os serviços.

Jhonatan Bruno Paes, de 24 anos, morreu enquanto estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC). Ele sofreu queimaduras graves de 2º e 3º graus em 100% do corpo.

Na madrugada de domingo Jhonatan teve falência múltipla de órgãos e parada cardiorrespiratória. Por volta de 8h do mesmo dia, outro trabalhador, Wagner Nunes de Almeida, de 28 anos, também teve quase 100% do corpo queimado e morreu após parada cardiorrespiratória.

A terceira vítima, Luciano Henrique Perdiza, de 27 anos, teve 80% do corpo queimado e não resistiu aos ferimentos enquanto estava internado na mesma UTI. Luciano passou por uma cirurgia, porém, permaneceu em estado grave e sofreu falência múltipla de órgãos, com parada cardiorrespiratória por volta das 13h50 [horário local] do dia 17 de março.

Os trabalhadores de uma empresa terceirizada faziam a aplicação do carpete dentro do gabinete e o polimento do piso, no dia 13. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as vítimas usavam produtos inflamáveis e cola durante o procedimento. 





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