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CIDADE
Quinta - 05 de Março de 2015 às 08:56
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 A Segurança Pública de Mato Grosso possui, atualmente, 1.816 mulheres em seu quadro funcional. Esse número equivale a 16% do efetivo total da Segurança Pública que hoje é de 11.296 servidores, entre homens e mulheres.

A Polícia Judiciária Civil é a instituição com maior número de mulheres na carreira policial. São 816 servidoras atuando nos cargos de delegadas, escrivãs e investigadoras distribuídas nas mais de 190 delegacias do Estado.

A Segurança Pública conta ainda com o reforço de 274 mulheres na Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e 69 militares femininas no Corpo de Bombeiros desempenhando as funções operacional, administrativa e de comando.

Com 657 mulheres, a Polícia Militar é a segunda instituição da Segurança Pública com maior presença feminina nas unidades. Uma delas é a subtenente PM Jeandra Carla Mattos do Nascimento Pinheiro, que atualmente coordena o canil do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), instituição qualificada para atuar em crimes de alta complexidade no Estado.

Sua formação acadêmica em medicina veterinária e os diversos cursos de treinamento de cães na atividade policial contribuíram para chegar ao cargo de coordenadora da equipe responsável pelo adestramento e saúde dos nove cães que estão sendo capacitados pelo Bope para atuar nas ações de captura e localização de entorpecentes e explosivos. “Os cães são uma ferramenta para auxiliar no policiamento operacional especializado do Bope”, disse.

Jeandra tem no sangue o DNA militar, e decidiu seguir o exemplo de seus familiares prestando concurso para a Polícia Militar, em 1997. Casada e com três filhos, Jeandra se diz realizada pessoal e profissionalmente. “Sou apaixonada pela Polícia Militar e pela medicina veterinária. Meu sonho é buscar novos conhecimentos. Vou terminar meu mestrado e começar o doutorado”, disse. 

A subtenente destaca que apesar de estar em um batalhão, ambiente rústico e masculino, nunca sentiu tratamento diferenciado por ser mulher. “Pelo contrário, todos os policiais independente do sexo tem seu valor e comprometimento dentro da unidade”, completou. 




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