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CIDADE
Quarta - 18 de Fevereiro de 2015 às 14:01
Por: Folha do Estado

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 A obra de revitalização e recuperação do córrego 8 abril, localizado na avenida Oito de Abril (Porto), era uma das obras do governo do estado, prevista para ser entregue até os jogos da copa do mundo de 2014, realizado no mês de Junho na capital. O projeto, orçado inicialmente R$ 7 milhões, previa o melhoramento da mobilidade urbana no entorno da Arena Pantanal, palco dos principais Jogos.

Um ano se passou e nada foi feito no local, no local há rachaduras e desmoronamento nas estruturas. A obra toda compreende um trecho de pouco mais de 3,5 km de extensão e consiste em refazer toda a estrutura no reforço das laterais do Córrego Mané Pinto e a revitalização do pavimento asfáltico em toda extensão da Avenida Oito de Abril - entre a Rua 13 de Junho e Avenida Dom Bosco.

Conforme o secretario Eduardo Chilleto, responsável pela pasta de cidades, afirma que os cronogramas físicos e financeiros serão repactuados, para isso será agendada para os próximos dias uma reunião com a empresa Engeglobal.

“Nós estamos marcando uma reunião com todas as empresas envolvidas, nesta obra e nas demais a fim de refazermos os cronogramas, para em seguida passar por uma avaliação e se autorizada, recomeçar as obras; porém não temos um dia e nem o valor que será gasto a mais”, disse Gustavo.

A responsável pela obra, orçada em mais de R$ 25 milhões, é a empresa Engeglobal, que aponta como obstáculos para a conclusão as desapropriações e remoção de postes.

Segundo Gustavo Bergmann, morador do bairro Porto, as obras estão piorando cada dia mais, e as autoridades estão esperando acontecer algo grave para que façam algo.

As obras no Córrego 8 de Abril, em Cuiabá, compreendem as construções de mobilidade urbana da Copa do Mundo de 2014.

A execução do projeto de restauração do córrego 8 de Abril passa a custar R$ 25,7 milhões aos cofres públicos , um sobre preço de 29,47% desde que o contrato foi assinado em 2012 .Desde o inicio do projeto o governo do estado de Mato Grosso já assinou seis termos aditivos ao contrato original, alterando os prazos e valores.

Os contratos precisam ser analisados e aprovados pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) e da Controladoria Geral do Estado (CGE), para posteriormente as obras serem retomadas.

Segundo Gustavo Bergmann, morador das redondezas, cada dia o local vai ficando pior. “Acho que mais umas duas chuvas que der aqui, o local desmorona, portanto as pessoas que passam pelo local está correndo risco de vidas, o governo vai esperar acontecer alguma coisa pra se tomar atitude, ou seja, uma pessoa tem que morrer aqui pra ser feito algo”, indagou.         




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