Com este resultado, o crescimento da atividade econômica foi nulo durante o ano de 2014, sendo este o pior resultado desde 2009 quando, em função dos impactos da crise financeira internacional, a economia brasileira registrou retração de 0,3%.
Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, "a escalada das taxas de juros, o aumento do dólar e da inflação e a queda dos índices de confiança tanto de empresários quanto de consumidores, pesaram negativamente sobre a economia brasileira em 2014, sem contar a perda de dinamismo acarretada pela realização da Copa do Mundo no meio do ano".
O destaque negativo ficou com o desempenho da indústria, que caiu 1,9% em relação a 2013. O setor de serviços encerrar 2014 no azul, porém registrando uma alta de apenas 0,8%. O setor agropecuário foi o que exibiu o melhor desempenho durante o ano passado e cresceu 1,6% frente 2013 "tendo em vista a safra recorde de grãos produzida no ano passado (192,8 milhões de toneladas, segundo o IBGE)".
Do ponto de vista da demanda agregada, os investimentos recuaram 8,3%, "decorrente da perda da confiança dos agentes econômicos quanto ao cenário prospectivo da economia brasileira".
Também mostraram queda as exportações de bens e serviços, com baixa de 1,3% e as importações, com recuo de 1,2%. Por outro lado, o consumo das famílias encerrou o ano passado acumulando alta de 0,9%. "Apesar de ter terminado no azul, foi o desempenho mais fraco em 11 anos, superando apenas o tombo de -0,8% de 2003." O consumo do governo registrou elevação de 1,5% no ano passado.