A presidente do Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Mato Grosso, Genima Evangelista, disse que os 750 policiais continuam em greve até a próxima quinta-feira,
Greve dos escrivães da Polícia Civil pode terminar na próxima quinta
A presidente do Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Mato Grosso, Genima Evangelista, disse que os 750 policiais continuam em greve até a próxima quinta-feira (12). A classe deflagrou a paralisação há quatro dias.
Segundo ela, em uma reunião nesta terça-feira (10) o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, se comprometeu a conversar com o Governador Pedro Taques (PDT) e dar a resposta, se irá aceitar dar o aumento de 5% no salário dos servidores, referente ao mês de janeiro, daqui a dois dias.
Genima destacou que o benefício que os servidores exigem é amparado pela Lei 540/2014. “Pela lei, o governador teria que aumentar nosso salário em 5% em janeiro e 10% em outubro, porém a medida não foi cumprida. Se não cumpriram a primeira determinação é claro que não cumpririam a segunda. Por isso, deflagramos a greve”, explicou.
De acordo com a presidente, apenas 30% do efetivo estão trabalhando nas delegacias, dos 140 municípios do Estado. “Os servidores estão trabalhando em rodízio para atender o cidadão. Os casos de flagrantes estão tendo prioridades”, destacou.
Apesar da declaração da presidente de que 30% estão trabalhando, um homem que não quis se identificar disse que teve o carro furtado no centro da capital, na tarde do último sábado (7) e tentou fazer o Boletim de Ocorrência (B.O), na Delegacia da PC, localizada na Avenida Prainha. Porém, não conseguiu registrar a ocorrência, já que passou mais de duas horas no local esperando ser chamado pelos policiais.
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