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CIDADE
Terça - 10 de Fevereiro de 2015 às 11:19
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 A empresa Etel Engenharia Montagens e Automação Ltda aceitou fazer um acordo, e vai indenizar a família do operário Muhammad’Ali Som Alerrandro Pablo Nicholas Poseidon Maciel Afoso, de 32 anos, morto eletrocutado durante trabalho na Arena Pantanal, há quase nove meses.

O valor, porém, não foi divulgado. O processo de indenização tramitou em segredo de justiça na 9ª Vara do Trabalho de Cuiabá, devido a vítima ter deixado filhos, menores de idade.

A Etel aceitou o acordo porque foi considerada culpada pela morte do funcionário. Três meses após a morte dele, a Superintendência Regional do Trabalho de Mato Grosso divulgou um laudo feito no estádio, apontando 50 irregularidades (autos de infração), cometidos pela empresa, que acarretaram no ‘acidente de trabalho’.

O laudo apontou que o operário recebeu a descarga elétrica porque estava usando luvas de couro, óculos e lanterna. Porém, o certo seria o uso de luvas emborrachadas.

Outra imprudência que os peritos descobriram foi o fato que Muhammad’Ali estava trabalhando com  a rede elétrica ainda energizada. Além de estar trabalhando em outra função que foi contratado. 

Apesar do acordo com a Etel, os familiares do operário ainda processam o Governo do Estado, por meio da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) e o Consórcio CLE, que integram a empresa Etel e Canal Livre Comércio.





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