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Quarta - 31 de Janeiro de 2018 às 19:34

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WILSON CARLOS FUÁH é economista, especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas
WILSON CARLOS FUÁH é economista, especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas

A história recente do Brasil mostra os altos e baixos da governabilidade e das ações políticas, e quando se pensa que o país encontrou no rumo certo, inicia novo ciclo da história, e o povo de segue de eleição em eleição, a procura de novos líderes.

Depois do suicídio de Getúlio Vargas, muitas transformações foram implantadas, e de presidente em presidente o povo vem procurando um verdadeiro líder, um estadista que entre para história como um grande transformador das grandes relações econômicas e sociais no país, e assim a procurar continua.

Mas, o tempo passou e de eleição em eleição, somos surpreendidos por desarranjos e episódios tristes que se sucedem. E a história pós Vargas, e depara com as loucuras administrativas e renúncia do Presidente Jânio e e que culminou com a deposição do Presidente Jango.

Os Generais cansados de ver tantas bandalheiras, desmandos e patifarias, implantou a ditadura militar por longos anos de chumbo, e em nome do combate a ideologia comunista, promove todo tipo de perseguição, colocando a nação na maior treva intelectual que esse país já passou: censurou; matou; torturou; e cassando o poder político, e as eleições passaram a ser indireta, tirando a direito sagrado do povo de votar, e democracia foi ferida de morte com entulhos autoritários, e assim a democracia foi jogada na lata de lixo da história deste país.

Depois, de muita luta pela redemocratização do país, com movimentos das “diretas já”, (projeto este, do cuiabano Dante de Oliveira), mesmo com grandes movimentos populares, a Emenda não foi aprovada. Mas, através de eleição indireta foi eleito Tancredo Neves, e com a sua morte o país teve que aguentar a mediocridade e desgoverno de José Sarney.

E Depois com ajuda de mídia e com a população sedenta por um mandatário que tivesse pulso, elegeu-se, Fernando Collor que era uma mistura da imbecilidade do Sarney com as loucuras do Jânio, que além das práticas não republicanas, o país foi sacudido e pelo impeachment de Collor.

Depois veio o governo centrador de Itamar Franco, que foi um governo de ajustes e reformas, e estabilizou a economia com o Plano Real, fez o seu papel pelo curto tempo de gestão.

Em seguida veio o Fernando Henrique Cardozo, que teve o papel de consolidar e promover a estabilização da economia, e sacodiu o país com as grandes privatizações, contestadas duramente pela oposição sob o comando do PT, mas que abriu o país para o mercado interno e externo, modernizando as relações comerciais e sociais, chegou ao fim do seu governo sem comprovação das denuncias de corrupção, e entre elas, figurava as compras de emendas parlamentares para sua reeleição.

Em por fim vieram a dupla Lula e Dilma, que tinha o apoio dos movimentos sociais e parcela considerada da sociedade carente do país, tiveram uma oportunidade histórica de promover as grandes transformações, pois quando recebeu do governo FHC a economia esta ajustada e o mercado internacional em franco crescimento econômico. Em princípio, criaram ou ampliaram mecanismos de distribuição de renda, que lhes garantiram grandes aprovações da população.

E agora, vemos a morte prematura dos governos do PT, por que mesmos com as grandes aceitações das camadas pobres do país, de sindicatos e segmentos de movimentos sociais, e nem mesmo com as políticas sociais de distribuições de rendas, não servir de álibi para encobrir os malfeitos, pois as investigações mostraram o “mar de lama” e corrupção sistemática instaladas em todos as atividades econômicas do país.

A operação Lava Jato, tornou símbolo intocável da nação, e mesmo que os Petistas esperneiam, falam em perseguição, reclamam de seletividade nas investigações, nada anulará as verdades das investigações.

Em cada operação, lideres e empresários seguem os seus calvários, indo para a cadeia, e o povo assiste o fim de uma geração de líderes de esquerdistas sendo desmascarados com provas e mais provas, pois muitos deles trocaram as “mãos pelos pés”, e com a implantação do “mensalão” e seguindo pelos dutos do “petrolão” , tentaram perpetuar no poder, através de financiamento com recursos desviados dos cofres públicos, patrocinados através das empreiteiras, mas este ano, e o povo será chamado mais uma vez, para decidir por um novo país e um novo líder, a democracia permite que o povo acerte ou erre, de acordo com a sua vontade, por isso, a democracia é o melhor regime já inventado.

* WILSON CARLOS FUÁH é economista, especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.

Fale com o Autor: wilsonfua@gmail.com



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