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AS CONVENÇÕES E AS CONTRADIÇÕES
O eleitor começa a conhecer os candidatos realmente, a partir das convenções. O que se vê são contradições sobre o que os candidatos falam e ao que representa os seus aliados, para os “acordões” das convenções não vale aquele velho ditado: “Diga-me com quem andas e te direi quem és!”.
Analisando a grande movimentação das convenções é que se chega as grandes contradições dos partidos e dos candidatos, porque na verdade tudo que acontece no grande teatro político das convenções, não tem o mínimo de coerência em relação aos estatutos dos partidos ou a ideologia política. Em determinadas situações, os pré-candidatos a deputado estadual ou federal, ficam reféns dos interesses pessoais dos candidatos aos cargos majoritários (governador e senador).
E no desenrolar da peça teatral das convenções partidárias, há casos, por exemplo, em que alguns partidos acenam com possibilidade de alianças com vários grupos antagônicos, como se não houvesse nenhuma diferença de linha de atuação partidária. A ideologia parece mesmo que foi, definitivamente, abolida da vida política.
No ato final de toda a movimentação que se repete em períodos pré-eleitorais, são corre-corre nos bastidores que são censuráveis a menores de 16 anos, e aqueles que já estavam “acertados” e com discursos decorados, muda tudo. A justificativa vem com enorme cinismo, entrevista assim, decidimos pela inteligente da coerência decorrente da experiência política: “sai na frente quem consegue formar uma composição mais ampla, principalmente pensando-se no tempo de rádio e televisão”.
Depois das convenções os candidatos viram os fantoches sentados nos colos dos marqueteiros, são calhados a aquele figurino perfeito, formatado em modelos insuspeitos das verdades, e durante a campanha são adaptados ao modelo perfeito do marketing político.
Para alcançar a tendência da escolha do povo, é necessário que se projete um candidato limpo e longe de quaisquer suspeita, e nesse momento o político pouco importa com as mentiras, sejam elas ingênuas, sejam elas enormemente vergonhosas, não importa, o importante é vencer as eleições.
Mas e programa?
Dirão eles, queremos que a população participe da nossa caminhada, ou seja, vamos buscar nas ruas, buscar nas pessoas, buscar nos segmentos, uma formatação de um programa de governo com uma proposta para um Estado perfeito e inigualável. Entendam que o meu projeto de governo terá a digital do povo e a sonoridade das vozes roucas dos cidadãos sofridos das ruas deste estado.
Vejam com é lindo e falso é esse discurso:
- “Em primeiro lugar eu acho que essa é a maneira mais democrática de você fazer uma caminhada, ouvindo o povo para posteriormente, poder se apresentar à sociedade em um debate político”.
- “Em segundo lugar eu diria que tem sido bastante promissor a minha caminhada, estou conhecendo todo o estado, dos 141 municípios já conheço 10, estou sentido que o Estado está carente de tudo, mas tenha certeza: vou mudar tudo”.
- “Em terceiro lugar eu vou governar fazendo uma espécie de sinergia com o povo, somando tudo aquilo que o povo tem de bom, com aquilo eu tenho de melhor. Eu entendo os nossos adversários que possam até duvidar, possam até contestar, mas os discursos dos adversários não passam de inveja e conjecturas, pois eu e o povo seremos os vencedores.”
São discursos que desmascara qualquer candidato, e expõe claramente um cidadão que só tem projeto pessoal e acredita na ignorância do povo.
O importante é que hoje vivemos um momento da plenitude democrática, e que de eleição em eleição, vamos avançando e aprimorando o exercício da democracia, porque não há nada pior do que impor ao povo um “acordão político” ou quer vencer por WO, ai seria aproximar do fim da democracia que é o melhor regime que já foi inventado no mundo, ou seja, vence o mais votado.
Economista Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas. Fale com o Autor: wilsonfua@gmail.com
Analisando a grande movimentação das convenções é que se chega as grandes contradições dos partidos e dos candidatos, porque na verdade tudo que acontece no grande teatro político das convenções, não tem o mínimo de coerência em relação aos estatutos dos partidos ou a ideologia política. Em determinadas situações, os pré-candidatos a deputado estadual ou federal, ficam reféns dos interesses pessoais dos candidatos aos cargos majoritários (governador e senador).
E no desenrolar da peça teatral das convenções partidárias, há casos, por exemplo, em que alguns partidos acenam com possibilidade de alianças com vários grupos antagônicos, como se não houvesse nenhuma diferença de linha de atuação partidária. A ideologia parece mesmo que foi, definitivamente, abolida da vida política.
No ato final de toda a movimentação que se repete em períodos pré-eleitorais, são corre-corre nos bastidores que são censuráveis a menores de 16 anos, e aqueles que já estavam “acertados” e com discursos decorados, muda tudo. A justificativa vem com enorme cinismo, entrevista assim, decidimos pela inteligente da coerência decorrente da experiência política: “sai na frente quem consegue formar uma composição mais ampla, principalmente pensando-se no tempo de rádio e televisão”.
Depois das convenções os candidatos viram os fantoches sentados nos colos dos marqueteiros, são calhados a aquele figurino perfeito, formatado em modelos insuspeitos das verdades, e durante a campanha são adaptados ao modelo perfeito do marketing político.
Para alcançar a tendência da escolha do povo, é necessário que se projete um candidato limpo e longe de quaisquer suspeita, e nesse momento o político pouco importa com as mentiras, sejam elas ingênuas, sejam elas enormemente vergonhosas, não importa, o importante é vencer as eleições.
Mas e programa?
Dirão eles, queremos que a população participe da nossa caminhada, ou seja, vamos buscar nas ruas, buscar nas pessoas, buscar nos segmentos, uma formatação de um programa de governo com uma proposta para um Estado perfeito e inigualável. Entendam que o meu projeto de governo terá a digital do povo e a sonoridade das vozes roucas dos cidadãos sofridos das ruas deste estado.
Vejam com é lindo e falso é esse discurso:
- “Em primeiro lugar eu acho que essa é a maneira mais democrática de você fazer uma caminhada, ouvindo o povo para posteriormente, poder se apresentar à sociedade em um debate político”.
- “Em segundo lugar eu diria que tem sido bastante promissor a minha caminhada, estou conhecendo todo o estado, dos 141 municípios já conheço 10, estou sentido que o Estado está carente de tudo, mas tenha certeza: vou mudar tudo”.
- “Em terceiro lugar eu vou governar fazendo uma espécie de sinergia com o povo, somando tudo aquilo que o povo tem de bom, com aquilo eu tenho de melhor. Eu entendo os nossos adversários que possam até duvidar, possam até contestar, mas os discursos dos adversários não passam de inveja e conjecturas, pois eu e o povo seremos os vencedores.”
São discursos que desmascara qualquer candidato, e expõe claramente um cidadão que só tem projeto pessoal e acredita na ignorância do povo.
O importante é que hoje vivemos um momento da plenitude democrática, e que de eleição em eleição, vamos avançando e aprimorando o exercício da democracia, porque não há nada pior do que impor ao povo um “acordão político” ou quer vencer por WO, ai seria aproximar do fim da democracia que é o melhor regime que já foi inventado no mundo, ou seja, vence o mais votado.
Economista Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas. Fale com o Autor: wilsonfua@gmail.com
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