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Quinta - 11 de Novembro de 2021 às 20:17

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Olá!

Resolvi escrever este texto para esclarecer os motivos pelos quais, em minha modesta opinião, é chegada a hora de decidir por uma NOVA OAB.

Para que os altivos e honrados Colegas de Profissão possam dimensionar adequadamente os fatos, vamos à relação dos ex-presidentes da OAB/MT nos últimos 24 anos: Ussiel Tavares da Silva Filho (1998-2003), Francisco Anis Faiad (2004/2009), Cláudio Stábile Ribeiro (2010/2012), Maurício Aude (2013/2015) e Leonardo Pio da Silva Campos (2016/2021).

À exceção de Maurício Aude (que apoia a Chapa 2), todos os demais apoiam a Chapa 1. Dos que apoiam a Chapa 1, apenas 1 não concorreu à reeleição.

Então, tivemos 3 advogados (Ussiel, Faiad e Leonardo) que conduziram a Instituição por 6 mandatos (ou 18 anos).

A continuidade, nesses casos, provoca acomodação.

Por isso defendo a renovação, e não a continuidade. Sou – por princípio – contra a reeleição para qualquer cargo do Poder Executivo, do Poder Legislativo e das instituições de modo geral (sejam elas públicas ou privadas), e assim agi: fui presidente da 10ª Subseção da OAB/MT (Tangará da Serra, Campo Novo do Parecis – que depois tornou-se a 24ª Subseção, Sapezal, Barra do Bugres, Denise e Porto Estrela) entre 2001 e 2003, e não busquei a reeleição; fui membro do Conselho Seccional entre 2004 a 2006, e não busquei a reeleição.

Por isso:

1 – Defendo a renovação porque nesta Era da Pandemia ficou demonstrado o distanciamento da Diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil, com ausência absoluta de atuação firme junto ao Poder Judiciário em defesa dos interesses profissionais da advocacia e da sociedade;

2 – Defendo a renovação porque a Diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil manteve-se inerte diante das escabrosas demonstrações de desvio de dinheiro público;

3 – Defendo a renovação porque a Ordem dos Advogados do Brasil precisa passar por um processo de profissionalização, de modo a avaliar criticamente sua estrutura atual e fundamentar sua atuação em consonância a um prévio plano de ação, que permita aferição anual quanto à eficácia e eficiência de suas atividades (seja da Diretoria, do Conselho Seccional, da ESA/MT, da CAA/MT ou das Comissões).

Outra questão que precisa ficar muito clara é a local: se na 10ª Subseção da OAB/MT formou-se chapa única, não há qualquer prejuízo à classe a escolha da Chapa 2 para a OAB Estadual. Antes mesmo que o Dr. Jonas Coelho registrasse sua chapa, conversamos muito, assim como conversamos com a Dra. Claudilene e outros seus apoiadores. Sempre manifestamos respeito absoluto por esse arranjo.

Contudo, arranjo político local à parte, é certo que não há o menor cabimento achar que haverá prejuízo à advocacia da 10ª Subseção caso seja eleita a Chapa 2 para a OAB Estadual.

Se alguém vier a difundir tal ideia, faltará com a verdade, pois quem for eleito deve administrar a Ordem em favor de seus associados, e não de pessoas específicas.

Pedro Paulo, além de advogado, é professor: sabe auscultar a alma da advocacia mato-grossense. Seu lema é “OUVIR PARA SERVIR!”, e é exatamente isso o que ele vem fazendo nesta campanha.

Eis, em resumo, os motivos pelos quais escolhi votar na CHAPA 2.

João Carlos Hidalgo Thomé

OAB/MT – 4.193-B



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