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O MUNDO ILUSÓRIO DA POLÍTICA
Economista Wilson Carlos Fuá
Enfim, 2014 parece que vai começar, e toda aquela multidão anestesia pela alegria artificial abastecida pelas drogas lícitas e ilícitas, que fazem parte desses dias festivos, que transformaram as pessoas em rostos felizes e sem nomes, porque o espetáculo da vida continua abusando das memórias imprecisas. Este ano o carnaval deve continuar, pois teremos duas grandes festas: da Copa do Mundo e das Eleições.
Nesses dois momentos, o povo passará por doces sabores e aquelas amarguras do dia-a-dia, por um momento desaparecerão pela alucinação das possibilidades de um mundo ideal, em forma de promessas que sairão das bocas festivas identificadas dos políticos, com os seus sorrisos embelezados pelas próteses de porcelanas e cabelos cheios de gel para que a cara fique mais lambida.
Avaliando o que nos espera, apesar das evidências, o povo adotará uma alta dose de sensação de felicidade, e como que meio “idiotizado” pelo poder do marketing político que massifica inverdades pelas seqüências das repetições, e toda essa grande festa da democracia contagiará o povo a acreditar em propostas de um mundo melhor e como forma de mágica distanciará o povo das conquistas possíveis e aquele poder de consciência desaparecerá, pois onde tudo é pouco, o candidato transformará o pouco em muito aparente, até que um dia as evidências possam indicar o contrário.
Por um momento, muitos dos meus contemporâneos passarão a acreditar que a Copa do Mundo virá como a fórmula mágica baseado em projetos faraônicos para dar ao povo a ilusão de que os serviços públicos, agora terão qualidade e terão padrão Fifa, e que, em breve, todos esses sofrimentos e as dores das causas enfermas serão coisa do passado, pois a palavra doença sairá das bocas sofridas desprovidos de convênios médicos, todos terão o estado geral com ausência de doença, até o transporte apelidado de público, ficará somente das memórias imprecisas daqueles que ficam a esperar nos pontos de ônibus a sonhar com os olhos dos políticos, a esperar pelas “estações” refrigeradas, com frigobar e biblioteca, além das poltronas que fazem massagens (como as dos Deputados), será que a Copa tem esse poder de transformar tudo e levará as pessoas acreditarem que realmente vamos dar um pulo na qualidade de vida, onde nos tornaremos pessoas que um dia sonhamos ser?
Após a Copa virá a grande festa da democracia, e a contagem regressiva para as eleições até já começou. Os acordos estão no ar, tem até político querendo sair em busca de passaportes para aquele lugar onde o cargo é vitalício e dizem que está pertinho do céu, mas também existem outros que estão na expectativa de ocupar aquela cadeira instalada no Palácio, que dizem que o próprio céu, e estão dizendo que já tem dono.
Pela cidade estamos a ver muitos “Cientistas Políticos” sem comprovação de títulos, mas que são exímios palpiteiros de ocasião, e até acreditam que dará WO, pois em seus laboratórios de análise de repetição de fenômenos sociais, estão sendo colocados nomes e combinações onde se acendem poucas velas para Deus e muitos favores para o Diabo, e nesses testes dos fenômenos democráticos, o povo receberá as faturas que serão cobradas em 2015, onde a realidade os acordará do mundo ideal para o mundo real.
Mas, a festa vai continuar, pois já começaram a contagem regressiva para o futuro, e a única certeza é que o castigo não vem a cavalo, mas agora vem pelo WhatsApp, ao fim das festas essa multidão ficará a espera das realizações e até chegar no ápice da sua existência, pagando muito impostos e recebendo pouco retorno em forma de serviços públicos de qualidade.
E assim a vida continuará em busca de novas festas até chegar às próximas eleições, sem Copa e sem Carnaval, e para o povo restará as poucas comemorações que o seu rico dinheirinho possa pagar.
Economista Wilson Carlos Fuá – É Especialista em Administração Financeira e Relações Sociais e Políticas - Fale com o Autor: wilsonfua@gmail.com
Nesses dois momentos, o povo passará por doces sabores e aquelas amarguras do dia-a-dia, por um momento desaparecerão pela alucinação das possibilidades de um mundo ideal, em forma de promessas que sairão das bocas festivas identificadas dos políticos, com os seus sorrisos embelezados pelas próteses de porcelanas e cabelos cheios de gel para que a cara fique mais lambida.
Avaliando o que nos espera, apesar das evidências, o povo adotará uma alta dose de sensação de felicidade, e como que meio “idiotizado” pelo poder do marketing político que massifica inverdades pelas seqüências das repetições, e toda essa grande festa da democracia contagiará o povo a acreditar em propostas de um mundo melhor e como forma de mágica distanciará o povo das conquistas possíveis e aquele poder de consciência desaparecerá, pois onde tudo é pouco, o candidato transformará o pouco em muito aparente, até que um dia as evidências possam indicar o contrário.
Por um momento, muitos dos meus contemporâneos passarão a acreditar que a Copa do Mundo virá como a fórmula mágica baseado em projetos faraônicos para dar ao povo a ilusão de que os serviços públicos, agora terão qualidade e terão padrão Fifa, e que, em breve, todos esses sofrimentos e as dores das causas enfermas serão coisa do passado, pois a palavra doença sairá das bocas sofridas desprovidos de convênios médicos, todos terão o estado geral com ausência de doença, até o transporte apelidado de público, ficará somente das memórias imprecisas daqueles que ficam a esperar nos pontos de ônibus a sonhar com os olhos dos políticos, a esperar pelas “estações” refrigeradas, com frigobar e biblioteca, além das poltronas que fazem massagens (como as dos Deputados), será que a Copa tem esse poder de transformar tudo e levará as pessoas acreditarem que realmente vamos dar um pulo na qualidade de vida, onde nos tornaremos pessoas que um dia sonhamos ser?
Após a Copa virá a grande festa da democracia, e a contagem regressiva para as eleições até já começou. Os acordos estão no ar, tem até político querendo sair em busca de passaportes para aquele lugar onde o cargo é vitalício e dizem que está pertinho do céu, mas também existem outros que estão na expectativa de ocupar aquela cadeira instalada no Palácio, que dizem que o próprio céu, e estão dizendo que já tem dono.
Pela cidade estamos a ver muitos “Cientistas Políticos” sem comprovação de títulos, mas que são exímios palpiteiros de ocasião, e até acreditam que dará WO, pois em seus laboratórios de análise de repetição de fenômenos sociais, estão sendo colocados nomes e combinações onde se acendem poucas velas para Deus e muitos favores para o Diabo, e nesses testes dos fenômenos democráticos, o povo receberá as faturas que serão cobradas em 2015, onde a realidade os acordará do mundo ideal para o mundo real.
Mas, a festa vai continuar, pois já começaram a contagem regressiva para o futuro, e a única certeza é que o castigo não vem a cavalo, mas agora vem pelo WhatsApp, ao fim das festas essa multidão ficará a espera das realizações e até chegar no ápice da sua existência, pagando muito impostos e recebendo pouco retorno em forma de serviços públicos de qualidade.
E assim a vida continuará em busca de novas festas até chegar às próximas eleições, sem Copa e sem Carnaval, e para o povo restará as poucas comemorações que o seu rico dinheirinho possa pagar.
Economista Wilson Carlos Fuá – É Especialista em Administração Financeira e Relações Sociais e Políticas - Fale com o Autor: wilsonfua@gmail.com
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