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Segunda - 04 de Março de 2013 às 23:41
Por: Reinaldo do Carmo de Souza

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Reinaldo do Carmo de Souza é professor da Universidade de Cuiabá – UNIC pelo Programa de Expansão Universitário – PEU
Reinaldo do Carmo de Souza é professor da Universidade de Cuiabá – UNIC pelo Programa de Expansão Universitário – PEU

Você não pode manter um colaborador feliz por muito tempo, mediante o estratagema de pintar quadros róseos de um brilhante e próspero futuro. Isso é arte futurista. Pode parecer que tem sentido, mas não resiste a um exame demorado e profundo. Promessas não devem ser feitas, a menos que você esteja razoavelmente certo de poder cumpri-las, e elas nunca servem como substituto de progresso.

Quantos profissionais bons você conhece pessoalmente que deixaram seus empregos e foram para outras empresas, porque pensaram que seu gestor não estava correspondendo ao que havia prometido. Se você der ao trabalho de contar. É muito fácil enganar alguém durante algum tempo com a promessa de um brilhante amanhã. Mas se o amanhã nunca chega. Bem, já sabe a resposta.

Seu serviço como treinador é grande. Como gestor, ele ocupa quase todo seu tempo. Isso porque pessoas são os seus negócio. Através delas você ganha seu pão nosso de cada dia. Você não quererá ser como o bravo oficial que brandiu suas espadas em direção ao inimigo e, com um alto brado, investiu sobre ele. Seus homens, encantados por sua ação, bateram palmas e aplaudiram-no. Não compreenderam que ele esperava que avançassem também.

Olhe para trás de onde está e veja bem se todos estão seguindo. Depois, vá até a sala de treinamento para dar uma olhada de lado e ver como eles estão saindo.

Seus colaboradores criaram um grande emprego para você corresponder às expectativas deles, mas precisa ser uma pessoa amadurecida equilibrada e amigo deles, mas não é um deles. Você é o juiz deles, com cuja justiça e imparcialidade eles contam. Você é o comandante deles, pois esperam suas ordens.

Existe no treinamento muito mais do que simplesmente ensinar a um colaborador os requisitos técnicos de seu serviço. É preciso ter um conceito mais amplo, pois precisa compreender as necessidades e aptidões dos homens que trabalham para você, antes de poder usá-los eficientemente. Um golfista não tenta encaixar a bola no buraco com um taco para tiro longo, um caçador não atira em um coelho com uma carabina de matar elefantes.

Um método de ensino dá resultado com certo tipo de colaborador, mas será completamente insatisfatório com outros. O aprendiz acanhado e lerdo pode exigir sua atenção pessoal, enquanto ao homem confiante e alerta que pode transmitir as mesmas coisas empregando uma palestra de grupo. A técnica do caso pode ser ótima, se seus colaboradores forem sofisticados e compreenderam onde você pretende chegar, mas absolutamente inútil, se eles tiveram apenas conceito muito vago que esperam que você faça.

O bom treinador é um especialista em relações humanas e, quando planeja seu programa de desenvolvimento, procura ter certeza de que a atmosfera é inteiramente propícia à aprendizagem.

*Reinaldo do Carmo de Souza é professor da Universidade de Cuiabá – UNIC pelo Programa de Expansão Universitário – PEU.



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