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Quarta - 23 de Janeiro de 2013 às 22:36
Por: Wilson Pires

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Wilson Pires é professor do curso de Administração do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana)
Wilson Pires é professor do curso de Administração do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana)
O começo de cada ano é o momento em que precisamos controlar os gastos para não prejudicar o orçamento financeiro familiar. Para evitar problemas, este é o momento de usar uma eventual poupança acumulada pela família. Nesta época “brotam” muitas contas para pagar como IPTU, IPVA, matrícula e materiais escolares, dívidas de final de ano (viagens, presentes, festas etc). Mas se não houve um planejamento para economizar, a saída, então, é tomar um empréstimo para não atrasar o pagamento e evitar acúmulo de juros.

O governo tem incentivado a tomada de dinheiro por meio dos bancos públicos, divulgando a redução de suas taxas de juros, o que é bom para o consumidor. Acontece que, mesmo estas taxas ficando mais baixas, ainda são umas das maiores do mundo. Ao pegar dinheiro emprestado, seja em qualquer modalidade, há pagamento de juros e eventuais taxas, corroendo o nosso poder de compra, além de interferir em nossa qualidade de vida, pois ninguém gosta de pensar em dívidas. Se uma dívida for realmente necessária precisamos procurar a menor taxa de juros existente nas diversas modalidades de empréstimos e fazer um planejamento financeiro para saber se elas poderão ser realmente pagas no período contratado.

Os empréstimos consignados e o crédito pessoal são as melhores opções por terem taxas menores. Outra saída para manter as finanças sob controle é evitar o rotativo do cartão de crédito e do cheque especial, já que aplicam altas taxas de juros. Jamais se deve procurar agiotas.

Após se livrar das dívidas de começo de ano, o consumidor deve, imediatamente, elaborar um planejamento financeiro para os meses seguintes. É importante definir prioridades para gastos da família (moradia, saúde, alimentação, transporte, lazer, educação, vestuário entre outras) e listar todas as despesas mensais, buscando cumprir com rigor o que foi estabelecido. E não se esquecer de incluir algum tipo de investimento para que no início de 2014 não seja necessário recorrer novamente a empréstimos.

Wilson Pires é professor do curso de Administração do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana)


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