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Quinta - 03 de Setembro de 2015 às 01:42
Por: Maria Augusta Ribeiro

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Maria Augusta Ribeiro é Coordenadora de Comunicação da BPW América Latina
Maria Augusta Ribeiro é Coordenadora de Comunicação da BPW América Latina
Recentemente o primeiro medicamento para aumentar a libido das mulheres foi aprovado pela FDA (FoodandDrugAdministration), o que é uma revolução em muitos sentidos.

Não apenas pelo medicamento, mas pela possibilidade de levar cura a distúrbios sexuais onde em outros tempos as mulheres se quer mencionavam sua existência por pudor.


A ideia que deve ter passado na cabeça de muitos de tomar um Viagra e dar outra pílula para a sua companhia e ter uma noite de sexo estratosférico não é a realidade.


A versão feminina do Viagra  rosa chega ao mercado americano sob forte  ideia de revolução sexual. Mas o que precisamos saber é que a droga não funciona como a masculina que você toma e aumenta o fluxo sanguíneo na região genital pouco antes do sexo.


O principio ativo do Viagra feminino o Flibaserin, age  no sistema nervoso central da mulher. Por isso deve ser tomado diariamente e não somente antes da relação sexual.


Com o nome comercial de Addyi é direcionado para quem sofre de distúrbio de desejo sexual hipoativo .


Os efeitos colaterais da nova droga incluem náuseas, sonolência e ate desmaios. Porem a preocupação do laboratório é a ingestão de álcool junto com medicamento o que pode causar sedação.


O que de fato fez a pílula cor de rosa foi estimular uma revolução social, incentivando o debate sobre a igualdade de gênero , o acesso a saúde feminina e ate mesmo o poder de escolha da mulher em ter ou não prazer sexual.


Frequentemente quando observamos uma mulher mal humorada a primeira referencia que fazemos é Ah! Ela deve ser mal amada. E por isso acredito que uma pílula que pode mudar a vida de alguém pode ser sim ferramenta de transformação social. Vale a pena refletir não acham?


Maria Augusta Ribeiro escreve para o Belicosa.com.br é Coordenadora de Comunicação da BPW América Latina

 



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