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Uma pedra no caminho
O tablado da política é rico em especulações sobre candidaturas. Fala-se em candidatos A, B ou C para a Prefeitura de Cuiabá (2016), assim como também se especula sobre os nomes que irão disputar o Senado, em 2018.
Aliás, em depoimento a um programa de TV, o deputado e presidente da Assembleia Legislativa afirmou que não mais concorrerá à reeleição.
Pretende-se, agora, depois do terceiro mandato, ou pleitear a vaga no TCE ou disputar uma das duas cadeiras do Senado. O Senado é um de seus antigos sonhos, confessou ele.
Acontece, (e) leitor, que dentro do PSDB, além do próprio Guilherme Maluf, existem mais dois outros de olho nas cadeiras do Senado, a saber: Nilson Leitão e Rui Prado. O Rui Prado pode se desviar desta rota, rumando-se para a Câmara Federal.
Mas este caminho parece não ser o do presidente regional da sigla tucana. Pelo menos por enquanto. O que já indica uma disputa interna no ninho mato-grossense.
Disputa que se soma a de outras agremiações, a exemplo do PMDB. Este partido passará a contar com o senador Blairo Maggi em suas fileiras. Blairo tem garantida a recandidatura.
Outro nome que não se deve ignorar, devendo ser incluído na lista dos pretendentes ao Senado é o do Mauro Mendes.
O prefeito cuiabano faz parte da coligação que elegeu Pedro Taques governador. O governador deve mesmo sair para a reeleição, desta feita pelo PSDB.
Assim, os tucanos não deverão lançar duas candidaturas à eleição majoritária (governo e Senado).
Abrindo, desse modo, espaços para pretendentes de outros partidos, até mesmo para manter e fortalecer a aliança que os próprios peessedebistas ajudaram a reconstruir em 2014.
Neste sentido, as pretensões do Guilherme Maluf parecem se resumir a apenas uma: a cadeira de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado.
E, para realizá-la, o deputado tucano trabalha pela conquista de mais e mais capital político, com o fim único de reduzir as resistências ao seu nome para o TCE/MT. Isto tanto dentro do próprio Legislativo quanto no seio da sociedade regional.
Uma PEC, porém, de autoria da deputada Janaína Riva, proíbe a candidatura para o TCE de políticos com cargos eletivos, ou que estejam no posto de secretário de Estado ou do município, presidentes de Autarquias e/ou fundações. Ainda que licenciados.
Proibição importante. Certamente deverá contar com a anuência da sociedade, em especial com o triste episódio envolvendo a Sra. Janete Riva.
O projeto da deputada Janaína aparece, portanto, como um balde de água fria na pretensão do deputado tucano.
Embora se reconheça a dificuldade da aprovação da dita PEC na Assembleia Legislativa, mesmo diante do marketing e de todo trabalho da Mesa Diretora com vistas a melhorar a avaliação popular que se tem da Casa.
E a dificuldade de aprovação da PEC se deve à existência de parlamentares interessados na cadeira do TCE, a exemplo do José Domingos Fraga e do Guilherme Maluf.
Mas, ela, a PEC, de fato, é uma pedra no meio do caminho.
LOUREMBERGUE ALVES é professor universitário e analista político em Cuiabá.
lou.alves@uol.com.br
Aliás, em depoimento a um programa de TV, o deputado e presidente da Assembleia Legislativa afirmou que não mais concorrerá à reeleição.
Pretende-se, agora, depois do terceiro mandato, ou pleitear a vaga no TCE ou disputar uma das duas cadeiras do Senado. O Senado é um de seus antigos sonhos, confessou ele.
Acontece, (e) leitor, que dentro do PSDB, além do próprio Guilherme Maluf, existem mais dois outros de olho nas cadeiras do Senado, a saber: Nilson Leitão e Rui Prado. O Rui Prado pode se desviar desta rota, rumando-se para a Câmara Federal.
Mas este caminho parece não ser o do presidente regional da sigla tucana. Pelo menos por enquanto. O que já indica uma disputa interna no ninho mato-grossense.
Disputa que se soma a de outras agremiações, a exemplo do PMDB. Este partido passará a contar com o senador Blairo Maggi em suas fileiras. Blairo tem garantida a recandidatura.
Outro nome que não se deve ignorar, devendo ser incluído na lista dos pretendentes ao Senado é o do Mauro Mendes.
O prefeito cuiabano faz parte da coligação que elegeu Pedro Taques governador. O governador deve mesmo sair para a reeleição, desta feita pelo PSDB.
Assim, os tucanos não deverão lançar duas candidaturas à eleição majoritária (governo e Senado).
Abrindo, desse modo, espaços para pretendentes de outros partidos, até mesmo para manter e fortalecer a aliança que os próprios peessedebistas ajudaram a reconstruir em 2014.
Neste sentido, as pretensões do Guilherme Maluf parecem se resumir a apenas uma: a cadeira de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado.
E, para realizá-la, o deputado tucano trabalha pela conquista de mais e mais capital político, com o fim único de reduzir as resistências ao seu nome para o TCE/MT. Isto tanto dentro do próprio Legislativo quanto no seio da sociedade regional.
Uma PEC, porém, de autoria da deputada Janaína Riva, proíbe a candidatura para o TCE de políticos com cargos eletivos, ou que estejam no posto de secretário de Estado ou do município, presidentes de Autarquias e/ou fundações. Ainda que licenciados.
Proibição importante. Certamente deverá contar com a anuência da sociedade, em especial com o triste episódio envolvendo a Sra. Janete Riva.
O projeto da deputada Janaína aparece, portanto, como um balde de água fria na pretensão do deputado tucano.
Embora se reconheça a dificuldade da aprovação da dita PEC na Assembleia Legislativa, mesmo diante do marketing e de todo trabalho da Mesa Diretora com vistas a melhorar a avaliação popular que se tem da Casa.
E a dificuldade de aprovação da PEC se deve à existência de parlamentares interessados na cadeira do TCE, a exemplo do José Domingos Fraga e do Guilherme Maluf.
Mas, ela, a PEC, de fato, é uma pedra no meio do caminho.
LOUREMBERGUE ALVES é professor universitário e analista político em Cuiabá.
lou.alves@uol.com.br
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