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Quinta - 29 de Março de 2012 às 05:45
Por: WILSON CARLOS FUÁ

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Economista Wilson Carlos Fuá – É Especialista em Administração Financeira e Recursos Humanos
Economista Wilson Carlos Fuá – É Especialista em Administração Financeira e Recursos Humanos
Por aqui existia um prefeito que brincava com o destino dos munícipes, era como se as suas decisões fossem tentativas de acertos e erros irresponsáveis num grande laboratório, e certo dia durante um sonho o Prefeito recebeu uma visita, onde apareceu um senhor com uma cabeleira e barbas brancas, e disse numa voz forte e determinada: “Sou um sábio e o seu tutor em outras dissensões, sou dono da sua vida e vim buscá-lo.
 
Vou lhe emprestar o “Livro da Vida”, e que contém várias páginas que retratam todos seus passos deste o seu nascimento até hoje, são páginas recheadas de erros que você praticou, e você só tem 01 minuto para mudá-los e alterá-lo, inclusive a data da sua morte.

Mas o Prefeito ao folhear o “Livro da Vida”, começou a ler as páginas dos outros prefeitos que foram excelentes e que fizeram boas administrações, sendo admirados por muito tempo pelo povo, ele ficou impressionado com a ética e moral, dos prefeitos que os antecederam, e a inveja tomou conta dele, e de caneta em punho começou a piorar as páginas dos seus antecessores, e dizia como esses prefeitos mereceram tantas páginas boas e eu não. Finalmente, chegou na página de seu destino. Viu seu final trágico, mas quando se preparava para mudá-lo, o livro sumiu.

Já havia passado um minuto.

E nesse momento o tutor espiritual, disse ao prefeito, a sua oportunidade passou, você poderia mudar muitas páginas da sua vida e a data da sua morte, seu tempo terminou, por isso vou levar a sua alma Sr. Prefeito.

O grande erro dos Administradores Municipais e Estaduais, é dirigir olhando no retrovisor, não têm plano estratégico de administração, preocupam mais com as realizações dos antecessores do que impor seus planos e metas. Ficam “enxugando gelo”. Tem prefeito que chega ao ridículo imitar pintura de “meio fio”, se o seu antecessor pintava de verde e branco, ele começa a pintar de branco e azul, numa total falta imaginação.

E o pior, o Prefeito ou o Governador de plantão, coloca no esquecimento todas as obras e as realizações dos Prefeitos ou dos Governadores anteriores, os “bens públicos” ficam sem manutenção e vão deteriorando, pelo abandono total e com o tempo até obras começadas não são concluídas. Vemos praças tomadas por matagais e usadas por invasores comerciais, que praticam crimes coletivos, pois estão tomando para si um espaço do povo; são patrimônios colocados em desuso porque tem o símbolo dos antecessores. E a coisa mais ridícula e ilegal, é gastar dinheiro do erário público com símbolo e slogan da nova administração.

Qual o símbolo que deve ser estampado em veículos, bens públicos, impressos oficiais dos órgãos e fechadas de prédio público?

Legalmente e eticamente só deve ser colocado o brasão do município ou do estado.
E por que é ilegal?

É ilegal porque se os Prefeitos ou Governadores que usam as cores, símbolos, slogans de suas campanhas, estarão usando recurso público a seu favor, e ainda praticando crime eleitoral, porque na verdade configura campanha eleitoral permanente e antecipada, e o pior, estarão praticando crime coletivo, pois os recursos são do povo, e deveriam estar sendo aplicados em Saúde; Educação e em Obras de cunho social, enquanto estão sendo usados em benefício próprio. Qualquer autoridade que ao invés de usar o Brasão do Município ou do Estado em bens públicos, usa as cores, os símbolos e os slogans pessoais de campanha, pratica crime eleitoral e crime coletivo contra o povo, desviando recurso público de forma vergonhosa e deslavada, em benefício próprio.

Economista Wilson Carlos Fuá – É Especialista em Administração Financeira e Recursos Humanos
Fale com o Cronista: fuacba@hotmail.com


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