Toque de Alerta - toquedealerta.com.br
Ilações da rua
A maioria das pessoas com quem converso já optou pelo VLT. O aceite é que seria uma revolução no sistema de transporte de Cuiabá e Várzea Grande. Algo futurista, de duração maior e de conforto para os usuários. Apesar disso, começam a crescer indagações sobre esse modal.
A resposta final sobre essas indagações deve vir quando forem apresentados todos os dados sobre esse projeto. Mas, no meio tempo, as pessoas vão fazendo suas ilações. Pincei algumas.
Qual o custo da passagem nesse sistema? Haverá subsídio? De quanto? Quem vai pagá-lo? De onde sairia os recursos? Ou não se teria subsídio nenhum? Ou este subsidio seria dado em energia elétrica para o sistema?
Os recursos alocados pela Caixa Econômica para o BRT podem ser transferidos para o VLT? Se necessários novos projetos para levar àquela instituição, qual o tempo para concluí-los? Dá tempo, obedecendo à determinação presidencial, de tudo estar licitado até dezembro deste ano? Qual o custo direto de um e do outro sistema?
Parece que nos dois sistemas haveria desapropriações. Mas tudo indica que o BRT pede mais desapropriações. Há indagações sobre isso também. É verdade que o VLT não poderia correr sobre a cobertura do riacho da Prainha? Se verdade, teria que ser por uma das laterais. No caso se teria desapropriações?
Nas conversas dos leigos há consenso que serão, digamos, dois trilhos: um que vai e outro que vem. Esperar o veículo ir do CPA ao aeroporto e o mesmo retornar para pegar o passageiro para ir na direção contrária seria demorado demais.
Se forem dois trilhos, se um subir por um lado e o outro descer pelo outro da avenida poderia ter custos aumentados e de se ter que desapropriar dos dois lados.
Se os dois trilhos forem paralelos toma-se um trecho maior de um lado da avenida e, no caso, qual seria o tamanho das desapropriações?
O ideal, todos concordam, é que aparecesse um consórcio nacional ou do exterior para executar a obra e ter depois a concessão do VLT. Existe essa possibilidade ou o Estado é que a faria e a entregaria para a iniciativa privada?
As obras de mobilidade urbana é um dos assuntos mais comentados em Cuiabá. Até acho que a Agecopa deveria ter um sistema de consulta, para consumo interno, para sentir o pulso da população de Várzea Grande e Cuiabá sobre ações da agência e das obras que virão.
Os comentários que se ouvem levam a uma conclusão até gostosa: há quanto tempo não se discutem mudanças tão profundas para o trânsito da Capital? Têm-se dúvidas ainda, mas o pior seria nem tê-las ao não ter esse assunto para ser discutido. O que virá provocará uma revolução no trânsito de Cuiabá.
Alfredo da Mota Menezes escreve em A Gazeta. Email: pox@terra.com.br. Site: www.alfredomenezes.com
A resposta final sobre essas indagações deve vir quando forem apresentados todos os dados sobre esse projeto. Mas, no meio tempo, as pessoas vão fazendo suas ilações. Pincei algumas.
Qual o custo da passagem nesse sistema? Haverá subsídio? De quanto? Quem vai pagá-lo? De onde sairia os recursos? Ou não se teria subsídio nenhum? Ou este subsidio seria dado em energia elétrica para o sistema?
Os recursos alocados pela Caixa Econômica para o BRT podem ser transferidos para o VLT? Se necessários novos projetos para levar àquela instituição, qual o tempo para concluí-los? Dá tempo, obedecendo à determinação presidencial, de tudo estar licitado até dezembro deste ano? Qual o custo direto de um e do outro sistema?
Parece que nos dois sistemas haveria desapropriações. Mas tudo indica que o BRT pede mais desapropriações. Há indagações sobre isso também. É verdade que o VLT não poderia correr sobre a cobertura do riacho da Prainha? Se verdade, teria que ser por uma das laterais. No caso se teria desapropriações?
Nas conversas dos leigos há consenso que serão, digamos, dois trilhos: um que vai e outro que vem. Esperar o veículo ir do CPA ao aeroporto e o mesmo retornar para pegar o passageiro para ir na direção contrária seria demorado demais.
Se forem dois trilhos, se um subir por um lado e o outro descer pelo outro da avenida poderia ter custos aumentados e de se ter que desapropriar dos dois lados.
Se os dois trilhos forem paralelos toma-se um trecho maior de um lado da avenida e, no caso, qual seria o tamanho das desapropriações?
O ideal, todos concordam, é que aparecesse um consórcio nacional ou do exterior para executar a obra e ter depois a concessão do VLT. Existe essa possibilidade ou o Estado é que a faria e a entregaria para a iniciativa privada?
As obras de mobilidade urbana é um dos assuntos mais comentados em Cuiabá. Até acho que a Agecopa deveria ter um sistema de consulta, para consumo interno, para sentir o pulso da população de Várzea Grande e Cuiabá sobre ações da agência e das obras que virão.
Os comentários que se ouvem levam a uma conclusão até gostosa: há quanto tempo não se discutem mudanças tão profundas para o trânsito da Capital? Têm-se dúvidas ainda, mas o pior seria nem tê-las ao não ter esse assunto para ser discutido. O que virá provocará uma revolução no trânsito de Cuiabá.
Alfredo da Mota Menezes escreve em A Gazeta. Email: pox@terra.com.br. Site: www.alfredomenezes.com
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