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Quinta - 14 de Julho de 2011 às 12:50
Por: PEDRO NADAF

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Pedro Nadaf é secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia e presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac
Pedro Nadaf é secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia e presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac
Entre quem produz e quem consome existe um empreendedor que se dedica a uma das mais antigas profissões do mundo. Estou falando do comerciante. O próximo sábado, 16 de julho, é o seu dia. A partir de hoje, através de três artigos, falarei sobre a atividade comercial. Farei alusão a tão importante data, numa contextualização mundial, nacional e local.

A atividade comercial sempre foi fascinante, pois acompanha a evolução do mundo, desde a época em que não existiam moeda, sistema de pesos e medidas, leis que regiam a atividade e tão pouco tributos. Ou seja, desde que surgiram os primeiros embriões para uma sociedade mais organizada, as ações mercantis já se faziam presentes ainda que funcionando a base de trocas, sem se importar diretamente com a oferta e a procura, mas por necessidade básica de sobrevivência, ou melhor qualidade de vida.

No passado, grandes mercadores buscavam novas frentes de negócios, inclusive navegando por rios e mares. Hoje tem o comércio online, promovendo outras formas de navegar, possibilitando os empreendedores comerciais colocarem seus produtos numa vitrine para o mundo, facilitando o acesso aos mais diversos bens para o consumo.

Não podemos falar dos comerciantes sem lembrarmos da história das civilizações, e isso nos remete a mais de 50 mil anos, quando iniciou efetivamente a conquista da terra, e a humanidade já não queria manter sua base econômica somente na agricultura, na caça e na pesca. Recordo a fantástica história dos fenícios, comerciantes e navegadores do mar mediterrâneo, que 1.500 anos antes de Cristo já haviam atingido grande desenvolvimento, sendo considerados os primeiros mercadores do mundo, registrando muito êxito em seus negócios, intensos por terra e por mar, o que possibilitou fundarem grandes cidades e a construção de portos comerciais, na Europa e África.

Outros povos que não podem ser esquecidos quando remetemos nossas lembranças ao comércio nos tempos antigos são os assírios, babilônios e os persas. Embora mesmo somados, não conquistassem as riquezas dos fenícios, eles tiveram grande performance mercantil. Foram bem-sucedidos no sistema comercial marítimo, cujo modelo foi absorvido pelo Império Romano.

Mais próximos da nossa realidade temos os portugueses, que lideravam no século XV o comércio marítimo da Europa. Na época, os países europeus experimentavam grande expansão econômica.

Os portugueses, ao lançarem seus olhares para o mercado asiático, ou ao estabelecer seus negócios com o Oriente Médio e norte da África, não imaginaram, pelo que relata a história, que na América do Sul estava quase virgem um grande território para suas futuras atividades comerciais.

Pedro Nadaf é secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia e presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-MT


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