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Pressionem os prefeitos
Não têm sido boas as notas de avaliação do ensino fundamental nos municípios do estado. A maioria das pessoas importa-se pouco com a educação, os dirigentes sabem disso. Não dão muita atenção para a educação porque ela não dá nem tira voto. Se não dá votos, por que os políticos iriam se preocupar com a educação? A culpa pela educação está onde está é dos políticos ou de quem não cobra como deveria ser cobrado?
Faça nesta eleição uma mudança. Olhe com cuidado as propostas dos candidatos a prefeitos e também do vereador que pretende votar. Não aceite planos mirabolantes ou fora da realidade.O candidato diz que vai criar não sei quantas escolas em tempo integral. Certifique de onde vai tirar recursos financeiros e humanos para cumprir o que promete.
Não se dê por contente porque seu filho está numa escola pública e lá tem merenda escolar. É pouco, exija qualidade no ensino daquela escola.
Pergunte ao seu candidato se ele topa tomar algumas medidas concretas e simples para tentar melhorar o ensino. Pergunte, por exemplo, se ele concorda em começar o modelo da meritocracia em seu município. Ou seja, quem trabalha mais e faz sua escola melhorar deveria ganhar mais do que aqueles que se acomodam e aceitam sua escola está sempre na rabeira.
Pergunte ainda se ele concordaria que, depois de um resultado de teste educacional no município, colocasse uma placa na entrada de cada escola com a nota que cada escola recebeu. Os que tiveram boas notas sentirão orgulhos e seriam olhados como modelos. Os que tirassem notas ruins iriam trabalhar mais para sair daquela posição incômoda.
Pressione também em outras direções. Que o TCE, por exemplo, além de observar se a prefeitura aplicou o percentual correto na educação, também exigisse avanços e melhoras no ensino daquela localidade. E que o mau gestor fosse punido.
Vejam as notas em testes educacionais entre as escolas públicas e as privadas. Cada dia mais a distância está aumentando entre os lados.Somente com pressão nos políticos poderia fazer isso mudar um pouco.
O agronegócio em MT já percebeu a precariedade do ensino público e estão criando suas próprias escolas. Só assim poderão continuar crescendo.
Não custa nada repetir antiga história. Na década de 1950 a renda per capita e o IDH da Coreia do Sul eram menores do que os do Brasil. Na década de 1970, eles empataram com o nosso país.E na década de 1990 deixaram o Brasil para trás em todos os itens. Foi a ênfase que deram à educação que deu esse arranque.Grandes empresas de tecnologia foram para lá para aproveitarem dessa mão de obra qualificada.
No Brasil, MT no meio, talvez possa ser dito que o maior motivo para essa pouca evolução do ensino seja a apatia do eleitorado em pressionar a classe política.
Alfredo da Mota Menezes é historiador e analista político
Faça nesta eleição uma mudança. Olhe com cuidado as propostas dos candidatos a prefeitos e também do vereador que pretende votar. Não aceite planos mirabolantes ou fora da realidade.O candidato diz que vai criar não sei quantas escolas em tempo integral. Certifique de onde vai tirar recursos financeiros e humanos para cumprir o que promete.
Não se dê por contente porque seu filho está numa escola pública e lá tem merenda escolar. É pouco, exija qualidade no ensino daquela escola.
Pergunte ao seu candidato se ele topa tomar algumas medidas concretas e simples para tentar melhorar o ensino. Pergunte, por exemplo, se ele concorda em começar o modelo da meritocracia em seu município. Ou seja, quem trabalha mais e faz sua escola melhorar deveria ganhar mais do que aqueles que se acomodam e aceitam sua escola está sempre na rabeira.
Pergunte ainda se ele concordaria que, depois de um resultado de teste educacional no município, colocasse uma placa na entrada de cada escola com a nota que cada escola recebeu. Os que tiveram boas notas sentirão orgulhos e seriam olhados como modelos. Os que tirassem notas ruins iriam trabalhar mais para sair daquela posição incômoda.
Pressione também em outras direções. Que o TCE, por exemplo, além de observar se a prefeitura aplicou o percentual correto na educação, também exigisse avanços e melhoras no ensino daquela localidade. E que o mau gestor fosse punido.
Vejam as notas em testes educacionais entre as escolas públicas e as privadas. Cada dia mais a distância está aumentando entre os lados.Somente com pressão nos políticos poderia fazer isso mudar um pouco.
O agronegócio em MT já percebeu a precariedade do ensino público e estão criando suas próprias escolas. Só assim poderão continuar crescendo.
Não custa nada repetir antiga história. Na década de 1950 a renda per capita e o IDH da Coreia do Sul eram menores do que os do Brasil. Na década de 1970, eles empataram com o nosso país.E na década de 1990 deixaram o Brasil para trás em todos os itens. Foi a ênfase que deram à educação que deu esse arranque.Grandes empresas de tecnologia foram para lá para aproveitarem dessa mão de obra qualificada.
No Brasil, MT no meio, talvez possa ser dito que o maior motivo para essa pouca evolução do ensino seja a apatia do eleitorado em pressionar a classe política.
Alfredo da Mota Menezes é historiador e analista político
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