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Quarta - 24 de Dezembro de 2014 às 21:08
Por: José de Paiva Netto

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José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.
José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.
O exemplo de Jesus simboliza, há mais de dois mil anos, a possível convivência pacífica entre os povos permanentemente.

Um dos mais nobres propósitos de todos os cristãos de Boa Vontade é perseverar, com fé realizante, no anúncio da Volta Triunfal do Cristo Ecumênico, ou seja, universal, o Divino Estadista, ao nosso convívio no planeta. Considero sempre oportuno tratar com vocês a respeito desse tema.

A abrangência da Boa Nova, que o Benemérito e Altruísta Filho de Maria e José nos apresentou, demonstra que Sua presença entre os seres da Terra jamais deve sugerir receio aos irmãos em humanidade que não professem o Cristianismo.

Jesus não gera incômodo ao bom senso humano. Sublime Benfeitor, Ele vem para somar no pleno progresso sustentável, espiritual, material, ético e social que trabalhamos por atingir.

O CRISTO SOBRE AS NUVENS

Para dar minha modesta contribuição ao assunto, lancei, há alguns anos, “Apocalipse sem Medo”, no qual reuni algumas das palestras que venho fazendo pelo rádio, pela TV (e pela internet) desde a década de 1960.

Mas vejamos este ponto: que significa também Jesus vir sobre as nuvens?

No Apocalipse, 1:7 e 8, lemos:

“7 Eis que Jesus vem com as nuvens, e todos os olhos O contemplarão, até mesmo os daqueles que O traspassaram. E todas as nações da Terra se lamentarão sobre Ele. Sim. Amém.

“8 Eu sou o Alfa e o Ômega, o A e o Z, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, Aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso Deus”.

Quem profere essa previsão confortadora sobre a Volta Triunfal de Jesus é o próprio Deus (versículo 8).

Não temamos, pois, o Livro das Revelações, que anuncia que Ele vem sobre as nuvens, isto é, no Alto, para sublimar nosso conhecimento na Religião, na Ciência, na Filosofia, na Política, na Economia, na Arte, nos Esportes etc., por força do que Ele conhece muito bem: o Amor Fraternal e a Justiça Divina.

Dia virá em que testemunharemos toda a sabedoria terrestre receber a Sua incomparável Claridade. É necessário que os jovens concebam isso e passem a analisar os fatos humanos, pessoais e internacionais, sob a luminosidade dos ensinos Dele; livres, porém, de qualquer fanatismo. Jesus não é algema, mas liberdade sem libertinagem ou drogas e outros desatinos que nada mais significam do que a implacável destruição do indivíduo.

APOCALIPSE SUPERIOR A NOSTRADAMUS

A expressão marcadamente cifrada do Livro das Profecias Finais serve para provocar nossa curiosidade. Se tudo estivesse destrinchado, vocês o leriam de uma só vez e ainda exclamariam: “Bah!”.

Bom exemplo para essa argumentação é o de Nostradamus (1503-1566). Todos falam nele... Mas poucos alcançam uma definição palatável do que previu. É porque o vidente de Salon escreveu de tal maneira labiríntica que há mil e uma interpretações para o que pretendeu transmitir. (...) Eles vivem, então, mesmo sem o demonstrar, atentos ao que o áugure francês disse, justamente pelo apetite de decifrar seus escritos e conceituar tais vaticínios. Isso faz parte do espírito das gentes.

Ora, o Apocalipse, por ser de Jesus, é superior às previsões do autor das Centúrias. Notamos isso claramente quando, tendo “olhos de ver e ouvidos de ouvir”, procuramos interpretá-lo em Espírito e Verdade, à luz do Mandamento Novo do Cristo (Evangelho, segundo João, 13:34 e 35): “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos, se tiverdes o mesmo Amor uns pelos outros”. Isto é, jamais sob a visão do ódio que procura esmagar as criaturas.

Salve o Natal Permanente de Jesus!


José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com



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