Toque de Alerta - toquedealerta.com.br
Geral
Domingo - 13 de Novembro de 2016 às 12:01

    Imprimir


Alfredo da Mota Menezes
Alfredo da Mota Menezes

Uma de Brasília. Foram aprovadas no Senado por grande maioria, 58 a 13, a cláusula de barreira e a proibição de coligação nas eleições proporcionais. A cláusula de barreira já valeria para a eleição de 2018. Um partido teria que ter pelo menos 2% dos votos válidos em 14 ou mais estados brasileiros.

Se não atingir esses números não teria direito ao fundo partidário e o horário gratuito de rádio e televisão. Não seria proibido de existir, mas sem aqueles dois ingredientes supostamente morreria de inanição.

Não haveria também mais coligações na proporcional a partir de 2020. A coligação ainda existiria na eleição de 2018, só na de vereadores é que a proibição começaria a vigorar. É a classe politica em Brasília, como sempre, se preservando.

Quer outro exemplo de como a classe política não busca reformas profundas no sistema político nacional? Para fugir à cláusula de barreira, os partidos poderão se juntar em Federações Partidárias com a obrigação de ficarem juntos depois da eleição.

O partido que deixasse a Federação perderia o fundo partidário e o tempo no horário gratuito. Falam que essa invenção seria para beneficiar os partidos ideológicos e históricos. Mas vai acabar beneficiando todos partidos pequenos. E se os partidos se juntam na tal federação para terem aquele número mínimo de votos pelo país? Continuariam a existir.

Ah, mas a nova lei diria que se tem que ter afinidade ideológica para juntarem. Qual partido tem base ideológica? Qualquer um junta com qualquer um. O que vai haver de federação partidária não é brincadeira. Como sempre ocorre, não parece que seja para valer a tal reforma.

Uma de MT. Já se formam grupos para a eleição de 2018. Para a administração Taques deve ir Ana Carla Muniz do PPS, esposa do Percival. Quem sabe o governador vai se aproximar também do Zé do Pátio em Rondonópolis. Se ocorrer, teria ali suporte do Percival, Zé do Pátio e Rogerio Salles em suposta oposição a Wellington, Bezerra, Sachetti e Blairo.

Fala-se que também devem ir para o governo Taques, Leonardo Albuquerque do PSD e Leonardo Oliveira do PSB. O Pivetta, PSB, já indicou o Secretario de Saúde estadual. Outros nomes do PSB devem fazer parte do governo.

Não se falou ainda em nome do DEM no secretariado, mas há um entendimento maior entre o Taques e o outro lado da ponte. Ele apoiou Lucimar Campos à prefeitura, contrariando até candidatura de seu partido no município. Wilson Santos do PSDB comporia também o secretariado. Há uma aproximação interessante entre o Wilson e o Taques depois da RGA e da eleição na capital.

Emanuel Pinheiro quer gentes do PSB em seu secretariado. Tentativa de puxar o Mauro para o outro grupo? E as lideranças do seu partido no governo Taques? Ele vai ter que definir, não dá para acreditar que fique em cima do muro até às vésperas da eleição de 2018.

Alfredo da Mota Menezes e-mail: pox@terra.com.br site: www.alfredomenezes.com



URL Fonte: https://toquedealerta.com.br/artigo/790/visualizar/