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Segunda - 07 de Agosto de 2017 às 22:41

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Economista Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas
Economista Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas

Vejam que até os políticos não sabem qual a sua ideologia propriamente dita, pois só após elegerem-se, é que descobrem que está em partidos errados, o retrato dessa realidade, é o que está acontecendo com o PSB em Mato Grosso.

O PSD tem um dono a cada luta judicial, e a cada tramitação, os grupos buscam o domínio dentro do partido, pouco importando como as letras do Estatuto do Partido, e se chocam, pois cada grupo pretendente domínio do PSD conforme a sua lógica, e cada grupo têm as suas verdades ideológicas conflitantes, ou seja, entre as ideologias misturadas, tentam unir num mesmo grupos os socialistas e os prósperos empresários que vestem a roupagem de neo-socialismo, mas hora de decidir em votarem no Congresso Nacional, desobedecem a orientação da Executiva Nacional da sigla para votar contra a Reforma Trabalhista em nome do Neo-Socialismo, e por estar em partido errado, foram punidos, e aproveitando o “vaco ideológico do comando regional”, apareceu o Deputado Valtenir Pereira para assumiu o PSB como Presidente provisório, dizendo assim : “acreditamos no PSB e em suas bandeiras de luta, será as prerrogativas básicas para o sucesso do partido” e ainda finaliza: “Vamos lutar muito pelas causas socialistas, para implantar a igualdade e justiça”.

O PSD representa o que é hoje a política partidária no país, é por isso, que os políticos criaram as janelas (01 mês para praticar de infidelidades) e depois da traição, tenta serem felizes outros partidos, e que não é aquele que serviu de abrigo constitucional.

E, usando dessa tal janela da infidelidade, no “pari-gato político”, jogam o Estatuto Partidário no lixo da história política do país, , e aquele velho conceito que os políticos antigos e os velhos filiados tinham no coração, como forma sentimental de trazer com orgulho a sigla e a legenda partido amado, já acabou, pois no passado a escolha de um partido, era feito pelo entendimento de que aquele partido seria parte da sua vida, firmado pelo conjunto de ideias ou por aglutinar pessoas com os mesmos pensamentos, e por isso, que se agrupavam legalmente para congregar através das ações políticas, econômicas e sociais, as ações unificadas e com a mesma ética ideológica. São tantas ideologias ambíguas usadas por líderes de ocasião, e com a esperteza e o gosto pela permanência no poder, faz como que nasçam vários partidos a cada ano, não pela necessidade de diversificar os diferenciais conflitantes no plano das ideias sobre política, ou sistema econômico, ou ainda, divergência de classes em busca de um sistema social possível, mas sim pelo espaço nas próximas eleições.

Quando se aproxima as eleições, começa a esperteza em forma de coligações e a expectativa em forma de retorno nas eleições futuras, e começa o mexe-mexe, fazendo com que o troca-troca partidário seja intensificado, e sem ideologia, os endinheirados e os lobistas de grupos econômicos ou segmentos religiosos, saem em busca de um partido insignificante, que sejam apenas coadjuvantes e tenham em seus estatutos, ideologias genéricas e misturadas, e que só existem para serem usados nas coligações como barriga de aluguel.

Nos termos do Art. 17 da Carta Magna, é livre a criação, incorporação, fusão, e extinção de partidos políticos e não há como disputar um cargo eleitoral, se o candidato não for filiado a um partido. No Brasil, existem muitos partidos para poucos líderes e ideologias em excesso, o que se vê, são ferros velhos de partidos, carcaças partidárias e destroços ideológicos espalhados pelo Brasil afora.

Para que um regime democrático possa funcionar, necessariamente tem que existir: o voto, que é exercido pelos eleitores, mesmo que seja em forma de escolha obrigatória e os partidos políticos que congregam a mesma opinião e ideias dos seus filiados. A história recente registra, estruturas partidárias dominadas por aproveitadores, que de forma legal oferecem as siglas como “barriga de aluguel” e o mercadão do caixa 2 é financiado pela venda de horário político, em nome do retorno futuro.

Economista Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas. Fale com o Autor: wilsonfua@gmail.com



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