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Quarta - 30 de Agosto de 2017 às 09:33

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Renato de Paiva Pereira empresário e escritor
Renato de Paiva Pereira empresário e escritor

Dizem que a descoberta da penicilina foi simples acaso. Mas esta é uma meia verdade. A sorte participou sim, mas sem o preparo técnico e a sagacidade do pesquisador londrino Alexander Fleming, a colônia de fungos (penicilium notatum) que cresceu acidentalmente em uma cultura de bactérias e que originou o primeiro antibiótico, teria sido jogada na lata de lixo.

Essas descobertas que ocorrem casualmente são chamadas de Serendipidade, palavra que tem origem interessante:

Serendip, nome antigo do atual Sri Lanka, conta a lenda, era governado por um rei justo e culto ( seria ancestral do Lula?). Ele tinha três filhos que foram educados pelos maiores sábios do país ( semelhança com os filhos do Lula?). Findo o período de formação dos jovens herdeiros, quis o pai que eles viajassem para outros países em busca de mais conhecimento.

Esses príncipes tinham grande capacidade de descobrir coisas, baseados na observação, dedução e inteligência.

Aconteceu com eles um episódio, que contado do meu jeito, é mais ou menos assim:

Um mercador estava esbaforido com o sumiço de um camelo de sua tropa. Os três príncipes que por ali passavam foram logo questionados se teriam visto o animal fujão.

- O seu camelo é um animal manco, com um olho furado e sem um dente? Perguntam os príncipes.

- Este mesmo, alegra-se o mercador, onde vocês o viram?

Mas os três moços retrucaram que não tinham visto o animal. Desconfiado o mercador chamou os guardas que os levaram à presença das autoridades do lugar.

Lá os príncipes, pra encurtar a história, contaram que não tinham visto o animal e que os detalhes narrados eram fruto da observação que fizeram durante o caminho: como a grama da estrada estava comida do lado menos verde, concluíram que somente um animal cego de um olho optaria por ela. Descobriram que o camelo era coxo pelas pegadas na areia e que lhe faltava um dente pelas sobras de grama semi mastigadas espalhadas pelo caminho, que lhe teriam caído da boca pela falha na dentição.

Há diversas serendipidades atribuídas aos 3 príncipes. Também vários medicamentos ou equipamentos foram descobertos ou desenvolvidos quando pesquisadores buscavam coisas sem relação com o achado. Além da descoberta penicilina narrada acima, o Raio-X nasceu de uma pesquisa sobre condução da eletricidade e o Viagra da busca de remédio para hipertensão.

Mas tem outra serendipidade, esta mais atual. Em um posto de gasolina de Brasília, capital de um país degenerado, três grupos de príncipes (MPF, PF e JF não é J&F) que não são de Serendip, investigando lavagem de dinheiro, depararam com uma pista que no começo não prometia muito. Mas sentindo o cheiro de crime resolveram puxar a ponta do barbante que aparecia do novelo.

Após muito esforço começaram a aparecer os primeiros velhacos que foram guardados com cuidado em caixas gradeadas em uma outra cidade ao sul desde país corrompido. Agora já são muitos e a lista continua crescendo.

Tem muito ainda a desenrolar, mas os esperneio é grande. Uma aliança entre os que já foram guardados, os que estão sendo puxados e os que ainda não foram descobertos, articula enfraquecer a equipe que desenrola o novelo.

Há sinais de diminuição do apoio popular aos investigadores, sinal de que a nefasta aliança comandada pelo PT começa a prosperar. O povo precisa reagir.

Renato de Paiva Pereira empresário e escritor



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