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Quarta - 13 de Setembro de 2017 às 18:15

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Hélcio Corrêa Gomes, advogado.
Hélcio Corrêa Gomes, advogado.

Pesquisa da Universidade de San Diego (EUA) com analítico de 11 milhões de jovens, que nasceram após 1995, apontou amadurecimento muito lento e inflexível na geração smartphone. Algo nunca visto na humanidade. E que permite hoje imprevidentemente que a adolescência tardia se prolongue até após 30 anos.

A maioria é resultado da maldita superproteção, que produz somente gente inútil. Filho despreparado para vida tornou-se a regra geral. Gente que nada tem a oferecer - além do medo e da insegurança. Aqui se adia prazer e responsabilidade e flaina feito bovino mais de 6 horas diárias no mundo digital. Daí tanto adolescente ficar menos propenso ao trabalho, sexo, esporte e lazer em comparação com qualquer outra geração. Uma vida besta e dedicada apenas à rede social (internet).

Ao não se ousar fazer qualquer coisa, onde se sente inseguro, significa o próprio inutilizar-se. A geração smartphone tem tédio frente ao prazer e menor rebeldia fora do lar. É mais infeliz, onde parte já desenvolve alto nível de ansiedade, solidão e depressão. O que fez aumentar a taxa de suicídio entre 12 a 14 anos, que triplicou na última década.

A grande maioria já tem a própria sobrevivência ameaçada. E após partir genitor tem a certeza de miserabilidade. Eis o que se constrói com a superproteção ou amor sem futuro.

A vida foi programada no biológico para preservar apenas quantidade/qualidade e destruir inutilidade. A lei do mais apto aprecia tão somente o que for estável. O universo é povoado por coisas estáveis. Ora, os genes replicadores (G) atendem para salva a si mesmos e nós somos máquinas de sobrevivência pura. Tal codificação está presente desde da sopa primordial (molécula de DNA com nucleotídeos (G) com dupla hélices ou espiral imortal, que traz o perfil humano egoísta e assegura apenas ao mais capaz de cooperações flexíveis. A geração smartphone, infelizmente, sobrevive e requer piedade, o que não tem registro válido e duradouro nos agrupamentos comunitários.

A vida até admite ao humano individualmente contrariá-la, mas não sobreviver na geração a seguir. O que quer dizer que a consequência ao superprotegido nem será observável pelo genitor. Ao se negar impor dificuldade ou preparação para vida adulta tem a opção colateral de não descendência continuada no tempo geracional. A evolução em relação biológica não importa com o bem-estar do indivíduo, mas apenas dos genes, que têm quantidades/qualidades, por sinal bem-sucedidos em mais de 3 bilhões de anos. E implacavelmente egoístas.

É como a evolução humana evoluiu. Por mais que se seja desagradável, infelizmente, é exatamente o que funciona. Afinal, somos o único dentre os animais no topo, por que nos tornamos exceção por cooperação flexível e destruímos implacavelmente todas as inutilidades familiares e grupais.

Ora, um babuíno será considerado altruísta e bom se ele se comportar de forma a aumentar o bem-estar de outro babuíno com prejuízo de si próprio. O comportamento humano é exatamente o oposto. Além de bem-estar estar definido na perspectiva de sobreviver o gene egoísta (G), mesmo que o efeito sobre a real expectativa de vida e de morte seja tão pequeno a ponto de parecer desprezível. Aqui superproteger o filho ou a filha é pôr um final na própria descendência como prática tendencial desumana.

Hélcio Corrêa Gomes, advogado.



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