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POLÍTICA
Segunda - 02 de Fevereiro de 2015 às 11:34

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 Com aproximadamente 50% de renovação, a bancada federal de Mato Grosso tomou posse ontem (1º), na Câmara dos Deputados e no Senado, em Brasília. Entre os deputados federais que marcam sua estreia na Câmara, foram empossados Adilton Sachetti e Fábio Garcia, ambos do PSB; Victório Galli (PSC) e Ezequiel Fonseca (PP).

Eles se juntam aos reeleitos Carlos Bezerra (PMDB), Nilson Leitão (PSDB), Ságuas Moraes (PT) e Valtenir Pereira (Pros). Já no Senado, cuja eleição do ano passado foi para apenas uma cadeira, a novidade ficou por conta da estreia de Wellington Fagundes (PR), na Casa.

Depois de seis mandatos como deputado federal, ele tomou posse como senador, juntando-se a Blairo Maggi (PR) e José Medeiros (PPS), que assumiu o posto em 1º de janeiro deste ano, com a saída do governador Pedro Taques (PDT) do cargo.

No rol dos novatos, Sachetti já definiu seu perfil de atuação. “Sou agricultor e tenho o agronegócio no sangue. Na Câmara, represento este setor, mas o meu intuito é fortalecer a economia de todo o estado”. Desta forma, ele buscará espaço nas comissões de Agricultura e Minas e Energia da Casa.

Trata-se do perfil da maioria da bancada mato-grossense que, como frisou Medeiros, que mesmo empossado no início do ano, irá começar agora os trabalhos legislativos, reflete a vocação do Estado e, portanto, qualquer assunto afeto ao desenvolvimento econômico não tem como não passar pelo agronegócio.

Líder das minorias na legislatura passada, Leitão deve manter a bandeira da remarcação de terras indígenas no Estado. Principal representante da oposição na bancada federal, agora, poderá contar com a sintonia dos socialistas, além de Galli e Fonseca, que pertencem ao mesmo grupo político do tucano no estado, e de apoio à gestão do Taques.

Um dos mais experientes na Câmara dos Deputados, Bezerra já tem definida uma linha de atuação que, neste ano, deverá ser incrementada com projetos voltados para a atuação Judiciária. Uma das primeiras propostas que pretende apresentar ainda neste mês é o projeto de lei que trata da extinção da prescrição nos crimes contra a vida.

Contudo, a luta que já se tornou comum em toda a bancada, tanto governistas como oposicionistas, é no setor da Educação, buscando a criação de uma segunda universidade federal em Mato Grosso.




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