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POLÍCIA
Domingo - 01 de Fevereiro de 2015 às 23:15

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Um possível ataque a Agência do Banco do Brasil da cidade de Araputanga ( 345 km a Oeste) pode ter sido evitado pela ação das Polícias Militar e Civil da região. A suspeita surgiu depois que uma casa foi alugada nas proximidades do banco e passou a ser frequentada por cerca oito pessoas, sendo a maioria de fora da cidade, com denúncias de estarem escondendo armas.

Neste domingo (01.02), uma operação composta por policiais da  Força Tática de Cáceres, Policiais Militares e Civis de Araputanga, com apoio de policiais das Delegacias de Mirassol D Oeste e da Regional de Cáceres, cumpriram três mandados de busca e apreensão.

O delegado Guilherme Berto do Nascimento Fachinelli disse que o juiz da cidade autorizou as buscas com base nas informações do possível roubo ao banco, uma vez que no últimos 20 dias a vigilância dos suspeitos a agência foi intensificada, principalmente, na madrugada. "Sexta-feira dois carros-fortes abasteceram o banco e nesta segunda é feriado de emancipação do município, diante dessa situação cumprimos buscas e apreensão em três lugares, de forma preventiva", explicou o delegado.

Conforme a Polícia Civil, o major PM da Força Tática, Paulo Hernandes Menezes, confirmou que havia intenso movimento de pessoas suspeitas na casa, e que uma pessoa ficava sentada em uma cadeira fazendo a vigilância ao banco, sempre na madrugada.

As buscas foram realizadas na casa alugada em Araputanga, em um sítio na zona rural e em uma residência no município de Reserva do Cabaçal. Segundo denúncias, os locais estariam armazenando grande quantidade de armamento e até mesmo explosivos.

As buscas no sítio e no município de Reserva do Cabaçal não confirmaram a denúncia. Mas na casa alugada em Araputanga ficou configurado o tráfico de drogas, sendo encontrados porções de maconha, dinheiro picado e petrechos. "Possilvemente parte da droga foi vendida na festa que aconteceu na cidade", disse o delegado.

Uma pessoa foi autuada em flagrante por tráfico de drogas. Outras duas pessoas foram ouvidas  e liberadas. As Polícias Civil e Militar continuam o monitoramento preventivo sobre o possível ataque ao banco.

A ação integra a operação "Interior Seguro", da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), para os primeiros 100 dias de enfrentamento à criminalidade no Estado de Mato Grosso.






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