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Guilherme Maluf é eleito presidente da Assembleia com 23 votos
Maurício Barbant/ ALMT
O deputado estadual Guilherme Maluf, eleito presidente da Mesa Diretora da AL
O deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) e Ondanir Bortolini, o Nininho (PR),foram eleitos presidente e primeiro-secretário, respectivamente, da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.
Os deputados conseguiram 23 votos a seu favor. Apenas um voto foi em branco. A chapa vitoriosa era apoiada pelo governador Pedro Taques (PDT).
Além dos dois, a Mesa será composta pelo deputado Eduardo Botelho (PSB) na 1ª vice-presidência e Pedro Satélite (PSD), como 2º vice, Wagner Ramos (PR), como 2º secretário, Max Russi (PSB), como 3º secretário, e Baiano Filho como 4º secretário.
A Assembleia Legislativa receberá, em 2015, recursos da ordem de R$ 420 milhões.
A eleição foi marcada pela desistência dos então candidatos à presidência Zeca Viana (PDT) e Emanuel Pinheiro (PR).
Antes da votação, Pinheiro chegou a cogitar a possibilidade de pedir o adiamento da votação. No entanto, por ser minoria, o parlamentar recuou.
Durante uso da tribuna, o deputado usou o discurso de Taques em 2013, enquanto pleiteava a presidência do Senado contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
"Venho como alguém a quem a derrota corteja, certeira, transparente, inevitável, aritmética. Sou o titular da perda anunciada [...] É como um perdedor que ocupo hoje essa tribuna", disse.
Além disso, Pinheiro afirmou que a tentativa de manter sua candidatura tinha como objetivo evitar que a Assembleia virasse um "puxadinho" do Palácio Paiaguás.
“Quis mostrar que a Casa não e um apêndice, um puxadinho do Paiaguás. E é como derrotado que posso dizer que a sociedade clama por mudanças e da compreensão do nosso papel como parlamentar. Me candidatei à presidência para evitar as inúmeras intervenções do Executivo", afirmou.
Os deputados Gilmar Fabris (PSD), Janaina Riva (PSD), Zé do Pátio (SD) e Mauro Savi (PR), que ficaram isolados após Maluf conseguir a maioria dos votos, usaram a tribuna para agradecer o apoio de Zeca.
Todos se colocaram como “leprosos”, após Taques articular de modo a vetar a presença deles na chapa de Maluf.
“Realmente, existiram vetos e não foram poucos. Alguns que estão na chapa do Maluf foram vetados na nossa chapa. Mas juntos, eu e Savi passamos dos mais de 100 mil votos. Quem perde com a ausência dele na Mesa é o Estado”, disse Janaina.
“A minha preocupação sempre foi que o Legislativo não cedesse as vontades do Poder Executivo. Mas garanto nossa lealdade ao Zeca, porque nossa palavra dada uma vez não volta atrás. Podem ter certeza que a governabilidade está assegurada graças a sua lealdade. Posso estar no grupo dos leprosos, mas temos voto e força dentro dessa Casa”, afirmou a deputada.
Já o deputado Gilmar Fabris afirmou que o presidente eleito precisa coordenar e Mesa com transparência e de modo que integre todos os 24 parlamentares.
“O vencedor será presidente de um poder, não é de A, B ou 17. É do Poder Legislativo. E assim terá que ser essa postura. Até porque, um só deputado aqui coloca presidente, primeiro-secretário e qualquer outro na rua. Se alguém pensar que vai fazer farra na Assembleia está enganado”, disse.
Discurso
Após eleito, em seu discurso, Maluf afirmou que irá trabalhar pela unidade do parlamento. Ele negou que tenha traído qualquer um dos deputados.
“Estou certo que a independência do Legislativo é cláusula pétrea e deverá nortear o nosso mandato. Procuramos montar uma Mesa pluripartidária. E, ao longo do processo, em nenhum momento trai compromisso, quis que houvesse um consenso do grupo”, afirmou.
“A função que agora começo a exercer exige, como poucas, diálogo e compreensão das matérias aqui tratadas. Para tanto, vamos fortalecer os mandatos dos deputados e das lideranças do Governo. Cada um dos membros da Mesa assumirá novas funções que darão agilidades no cumprimento do nosso dever”, disse.
Por fim, Maluf afirmou que dará transparência a todos os gastos do Legislativo.
“Nosso compromisso é com o povo e vamos prestar contas de todos os gastos. Tudo será divulgado de forma clara para o cidadão fiscalizar a Assembleia. Estou consciente das dificuldades que irei enfrentar em meio ao desgaste dos Poderes. Mas, me sinto preparado para enfrentar esse novo desafio”, completou o deputado.
Histórico
Guilherme Maluf é cuiabano, médico e pai de três filhos. Em 2004, depois de trabalhar como médico cirurgião no Pronto-Socorro de Cuiabá e Várzea Grande, decidiu entrar na vida pública. Disputou e foi eleito um dos vereadores mais votados da capital.
Dois anos depois, se candidatou e foi eleito deputado estadual. Em 2010 conseguiu se reeleger.
Na vida política, Maluf sempre afirmou buscar priorizar a saúde, educação, saneamento, segurança e lazer para o cidadão. Em 2012, chegou a disputar a Prefeitura de Cuiabá, mas acabou em 3º lugar com apenas 14 mil votos.
Em 2014, o deputado foi reeleito com mais de 24 mil votos e, agora, vai atuar no terceiro mandato na Assembleia Legislativa.
Os deputados conseguiram 23 votos a seu favor. Apenas um voto foi em branco. A chapa vitoriosa era apoiada pelo governador Pedro Taques (PDT).
Além dos dois, a Mesa será composta pelo deputado Eduardo Botelho (PSB) na 1ª vice-presidência e Pedro Satélite (PSD), como 2º vice, Wagner Ramos (PR), como 2º secretário, Max Russi (PSB), como 3º secretário, e Baiano Filho como 4º secretário.
A Assembleia Legislativa receberá, em 2015, recursos da ordem de R$ 420 milhões.
A eleição foi marcada pela desistência dos então candidatos à presidência Zeca Viana (PDT) e Emanuel Pinheiro (PR).
Antes da votação, Pinheiro chegou a cogitar a possibilidade de pedir o adiamento da votação. No entanto, por ser minoria, o parlamentar recuou.
Durante uso da tribuna, o deputado usou o discurso de Taques em 2013, enquanto pleiteava a presidência do Senado contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
"Venho como alguém a quem a derrota corteja, certeira, transparente, inevitável, aritmética. Sou o titular da perda anunciada [...] É como um perdedor que ocupo hoje essa tribuna", disse.
Além disso, Pinheiro afirmou que a tentativa de manter sua candidatura tinha como objetivo evitar que a Assembleia virasse um "puxadinho" do Palácio Paiaguás.
“Quis mostrar que a Casa não e um apêndice, um puxadinho do Paiaguás. E é como derrotado que posso dizer que a sociedade clama por mudanças e da compreensão do nosso papel como parlamentar. Me candidatei à presidência para evitar as inúmeras intervenções do Executivo", afirmou.
Os deputados Gilmar Fabris (PSD), Janaina Riva (PSD), Zé do Pátio (SD) e Mauro Savi (PR), que ficaram isolados após Maluf conseguir a maioria dos votos, usaram a tribuna para agradecer o apoio de Zeca.
Todos se colocaram como “leprosos”, após Taques articular de modo a vetar a presença deles na chapa de Maluf.
“Realmente, existiram vetos e não foram poucos. Alguns que estão na chapa do Maluf foram vetados na nossa chapa. Mas juntos, eu e Savi passamos dos mais de 100 mil votos. Quem perde com a ausência dele na Mesa é o Estado”, disse Janaina.
“A minha preocupação sempre foi que o Legislativo não cedesse as vontades do Poder Executivo. Mas garanto nossa lealdade ao Zeca, porque nossa palavra dada uma vez não volta atrás. Podem ter certeza que a governabilidade está assegurada graças a sua lealdade. Posso estar no grupo dos leprosos, mas temos voto e força dentro dessa Casa”, afirmou a deputada.
Já o deputado Gilmar Fabris afirmou que o presidente eleito precisa coordenar e Mesa com transparência e de modo que integre todos os 24 parlamentares.
“O vencedor será presidente de um poder, não é de A, B ou 17. É do Poder Legislativo. E assim terá que ser essa postura. Até porque, um só deputado aqui coloca presidente, primeiro-secretário e qualquer outro na rua. Se alguém pensar que vai fazer farra na Assembleia está enganado”, disse.
Discurso
Após eleito, em seu discurso, Maluf afirmou que irá trabalhar pela unidade do parlamento. Ele negou que tenha traído qualquer um dos deputados.
“Estou certo que a independência do Legislativo é cláusula pétrea e deverá nortear o nosso mandato. Procuramos montar uma Mesa pluripartidária. E, ao longo do processo, em nenhum momento trai compromisso, quis que houvesse um consenso do grupo”, afirmou.
“A função que agora começo a exercer exige, como poucas, diálogo e compreensão das matérias aqui tratadas. Para tanto, vamos fortalecer os mandatos dos deputados e das lideranças do Governo. Cada um dos membros da Mesa assumirá novas funções que darão agilidades no cumprimento do nosso dever”, disse.
Por fim, Maluf afirmou que dará transparência a todos os gastos do Legislativo.
“Nosso compromisso é com o povo e vamos prestar contas de todos os gastos. Tudo será divulgado de forma clara para o cidadão fiscalizar a Assembleia. Estou consciente das dificuldades que irei enfrentar em meio ao desgaste dos Poderes. Mas, me sinto preparado para enfrentar esse novo desafio”, completou o deputado.
Histórico
Guilherme Maluf é cuiabano, médico e pai de três filhos. Em 2004, depois de trabalhar como médico cirurgião no Pronto-Socorro de Cuiabá e Várzea Grande, decidiu entrar na vida pública. Disputou e foi eleito um dos vereadores mais votados da capital.
Dois anos depois, se candidatou e foi eleito deputado estadual. Em 2010 conseguiu se reeleger.
Na vida política, Maluf sempre afirmou buscar priorizar a saúde, educação, saneamento, segurança e lazer para o cidadão. Em 2012, chegou a disputar a Prefeitura de Cuiabá, mas acabou em 3º lugar com apenas 14 mil votos.
Em 2014, o deputado foi reeleito com mais de 24 mil votos e, agora, vai atuar no terceiro mandato na Assembleia Legislativa.
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