Pelo que apurou, a droga era obtida na Bolívia junto a intermediadores atuantes na faixa de fronteira. A droga tinha como principal destino o estado de Minas Gerais com ramificações em Portugal e Espanha.
A quadrilha era financiada por um doleiro estabelecido em Cuiabá que movimentava o dinheiro necessário para o funcionamento do negócio utilizando empresas de turismo de fachada em São Paulo/SP.
No decorrer da investigação foram lavrados cinco autos de prisão em flagrante. No total foram apreendidos 218 kg (duzentos e dezoito quilos) de pasta base de cocaína, além de 1 kg (um quilograma) de cloridrato de cocaína, U$ 195.000,00 (cento e noventa e cinco mil dólares), R$ 34.000,00 (trinta e quatro mil reais), além de diversos veículos.
A organização criminosa contava ainda com o suporte de uma advogada que atuava como informante do tráfico catalogando placas de viaturas utilizadas na repressão ao crime, além de ter pleiteado a devolução de veículo utilizado para o transporte de cocaína mediante a apresentação de documento de compra e venda forjada, com data retroativa ao transporte.
Na ação de hoje serão cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 02 mandados de prisão temporária, 13 mandados de condução coercitiva e 18 mandados de busca e apreensão em Cuiabá e Várzea Grande, Mirassol Doeste, Barão dos Cocais (MG), Inhapim (MG), Coronel Fabriciano (MG), Governador Valares (MG), São Paulo (SP) e Guarulhos (SP).
A Justiça Federal determinou ainda o bloqueio de contas bancárias utilizadas pelos investigados, além do sequestro de bens. O nome da operação se deve a postura dos investigados, com ostentação perante a sociedade e crença na impunidade.
Comentários