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Presidente do Sindicato dos Motoristas de Ônibus, Ledevino Conceição diz que categoria quer garantia de segurança nas ruas da Capital
Por medo de novos ataques motoristas podem parar
Os motoristas do transporte coletivo da Capital ameaçam segurar os ônibus nas garagens, a partir de quinta-feira (29), caso não consigam escolta policial durante a jornada de trabalho.
Segundo o presidente do Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transporte Terrestre (Stettcr), Ledevino Conceição, os profissionais estão temerosos de seguir para o trabalho, desde quando dois ônibus da linha Norte Sul foram queimados por vândalos, na região do bairro Pedra 90.
“Queremos a escolta a partir de amanhã. Se os ônibus não tiverem escolta, não vamos sair das garagens. Não tem condições de ir para o trabalho com essa insegurança. Queremos escolta diariamente e para todas as linhas. Se o Governo não acatar, não tem como trabalhar”, disse o sindicalista
De acordo Ledevino, uma reunião será feita, na tarde desta quarta-feira (28), entre representantes da categoria e o secretário municipal de Trânsito e Transporte Urbano (SMUT), Thiago França, a fim de pedir a intermediação de um diálogo entre os motoristas, o sindicato patronal e os órgãos de Segurança Pública.
“Se o Governo não nos ajudar, temos que segurar os carros na garagem, até a Polícia prender essas pessoas que estão fazendo isso aí. Se não tiver algum tipo de policiamento, não tem como trabalhar, porque estaríamos sendo irresponsáveis de colocar um carro que não tem segurança para circular, podendo matar pessoas”, afirmou.
A categoria deve solicitar um plano de policiamento em todas as linhas atendidas pelas três empresas concessionárias do serviço na Capital, Expresso Norte e Sul, Pantanal e Integração Transportes, e não apenas para os ônibus que atendem a região Sul, e que foram os alvos recentes dos ataques.
“Queremos andar com [carros] batedores, mesmo, em todas as linhas. Porque não dá pra trabalhar assim, dessa forma como está. Queimaram dois carros, mas as ameaças acontecem toda hora, em todas as regiões”, afirmou Ledevino Conceição.
Medo e perda
Conforme o presidente do sindicato, os motoristas que dirigiam os veículos queimados por vândalos nas noites de segunda (26) e terça-feiras (27) estão traumatizados.
Não podemos sair de casa sem saber se vamos voltar. Nós estamos traumatizados, estamos com medo. Já pensou você estar em um carro, o sujeito manda todo mundo descer e taca fogo em tudo?”, disse o sindicalista.
Ledevino afirmou, ainda, que um dos motoristas envolvidos nos últimos ataques chegou a perder pertences pessoais durante o ataque.
“Teve caso de motorista que perdeu os pertences, porque queria voltar ao ônibus para pegar a bolsa com suas coisas, documentos, tudo, e a pessoa não deixou e tacou fogo em tudo. A pessoa não pode nem mesmo trabalhar, porque perde toda sua documentação, sua carteira de habilitação, seu dinheiro”, disse.
Investigação
A Polícia Cibil investiga se os atos de ataque aos ônibus têm relações com facções criminosas da região do Pedra 90 ou se realmente são realizadas por pessoas de bairros diversos, como represália pelo aumento da tarifa do transporte coletivo, que na segunda-feira subiu de R$ 2,85 para R$ 3,10.
Ledevino argumentou, porém, que, independentemente da razão pela qual os ataques vêm sendo feitos, “não é justo que trabalhadores e usuários do sistema de transporte coletivo sejam prejudicados ou culpados”
“Nem o usuário e nem o trabalhador tem culpa se existe o descontentamento de alguém com determinados setores. Queremos segurança para trabalhar e a população precisa de segurança para poder transitar”, completou.
Segundo o presidente do Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transporte Terrestre (Stettcr), Ledevino Conceição, os profissionais estão temerosos de seguir para o trabalho, desde quando dois ônibus da linha Norte Sul foram queimados por vândalos, na região do bairro Pedra 90.
“Queremos a escolta a partir de amanhã. Se os ônibus não tiverem escolta, não vamos sair das garagens. Não tem condições de ir para o trabalho com essa insegurança. Queremos escolta diariamente e para todas as linhas. Se o Governo não acatar, não tem como trabalhar”, disse o sindicalista
De acordo Ledevino, uma reunião será feita, na tarde desta quarta-feira (28), entre representantes da categoria e o secretário municipal de Trânsito e Transporte Urbano (SMUT), Thiago França, a fim de pedir a intermediação de um diálogo entre os motoristas, o sindicato patronal e os órgãos de Segurança Pública.
“Se o Governo não nos ajudar, temos que segurar os carros na garagem, até a Polícia prender essas pessoas que estão fazendo isso aí. Se não tiver algum tipo de policiamento, não tem como trabalhar, porque estaríamos sendo irresponsáveis de colocar um carro que não tem segurança para circular, podendo matar pessoas”, afirmou.
A categoria deve solicitar um plano de policiamento em todas as linhas atendidas pelas três empresas concessionárias do serviço na Capital, Expresso Norte e Sul, Pantanal e Integração Transportes, e não apenas para os ônibus que atendem a região Sul, e que foram os alvos recentes dos ataques.
“Queremos andar com [carros] batedores, mesmo, em todas as linhas. Porque não dá pra trabalhar assim, dessa forma como está. Queimaram dois carros, mas as ameaças acontecem toda hora, em todas as regiões”, afirmou Ledevino Conceição.
Medo e perda
Conforme o presidente do sindicato, os motoristas que dirigiam os veículos queimados por vândalos nas noites de segunda (26) e terça-feiras (27) estão traumatizados.
Não podemos sair de casa sem saber se vamos voltar. Nós estamos traumatizados, estamos com medo. Já pensou você estar em um carro, o sujeito manda todo mundo descer e taca fogo em tudo?”, disse o sindicalista.
Ledevino afirmou, ainda, que um dos motoristas envolvidos nos últimos ataques chegou a perder pertences pessoais durante o ataque.
“Teve caso de motorista que perdeu os pertences, porque queria voltar ao ônibus para pegar a bolsa com suas coisas, documentos, tudo, e a pessoa não deixou e tacou fogo em tudo. A pessoa não pode nem mesmo trabalhar, porque perde toda sua documentação, sua carteira de habilitação, seu dinheiro”, disse.
Investigação
A Polícia Cibil investiga se os atos de ataque aos ônibus têm relações com facções criminosas da região do Pedra 90 ou se realmente são realizadas por pessoas de bairros diversos, como represália pelo aumento da tarifa do transporte coletivo, que na segunda-feira subiu de R$ 2,85 para R$ 3,10.
Ledevino argumentou, porém, que, independentemente da razão pela qual os ataques vêm sendo feitos, “não é justo que trabalhadores e usuários do sistema de transporte coletivo sejam prejudicados ou culpados”
“Nem o usuário e nem o trabalhador tem culpa se existe o descontentamento de alguém com determinados setores. Queremos segurança para trabalhar e a população precisa de segurança para poder transitar”, completou.
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