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Fórum de Cuiabá inicia trabalho de coleta seletiva
O Fórum da Capital deu início aos trabalhos de coleta seletiva que vão ser realizados a partir de agora na unidade judiciária. Graças a uma parceria entre o Poder Judiciário, prefeitura e catadores de lixo, centenas de toneladas de papel e outros materiais terão um destino mais sustentável.
Ao todo, 150 lixeiras identificadas, 100 caixas coletoras de papel e dois contêineres foram distribuídos pelos corredores do Fórum de Cuiabá para a separação consciente dos materiais. Paralelamente, foi realizada uma campanha, por meio de palestras e cartazes, para sensibilizar os servidores e os jurisdicionados na hora de descartar os materiais.
Segundo o juiz diretor do Fórum de Cuiabá, Marcos Faleiros, cerca de três a cinco mil pessoas passam pelo Fórum todos os dias. E além de tirar todo esse lixo da natureza, a coleta seletiva vai gerar renda para dezenas de catadores.
Ele ressalta ainda que a meta de arrecadação é de dois contêineres por dia, além dos papéis recolhidos separadamente nas caixas coletoras. “A nossa maior preocupação são os lixos que dão mais impacto na natureza e que economicamente são mais viáveis para os catadores, como papel, plástico, metal, entre outros”, conta Marcos.
A presidente da Cooperativa União, formada por catadores de Cuiabá, Terezinha Clemente Ferreira Ramos, diz que está muito contente com a iniciativa, já que a cooperativa depende do material para sobreviver. “O material que antigamente era lixo, agora vai sustentar várias famílias. Quero agradecer ao fórum e à prefeitura pela parceria, porque para nós esse material vale ouro”, diz Terezinha.
A coleta seletiva vai acontecer da seguinte forma: depois que todo o lixo do fórum for recolhido, o caminhão da prefeitura vai buscar o material e levá-lo até a cooperativa de catadores. Lá, eles vão separar adequadamente o lixo e destiná-lo para as empresas de reciclagem.
José Roberto Estopa, secretário municipal de serviços urbanos, conta que dois caminhões foram disponibilizados para que os catadores possam realizar a coleta dos materiais. “Dessa forma, além de contribuir com a preservação do meio ambiente, a ação proporciona a inclusão social dos catadores, dando a eles o direito à qualidade de vida. É uma parecia onde todos ganham”, salienta o secretário.
O presidente do TJMT, Orlando de Almeida Perri, afirma que o Tribunal tem realizado uma série de investimentos visando a preservação ambiental. “Para tornar a coleta seletiva uma realidade foram investidos cerca de R$ 209 mil. Esse mês também entregamos oito novos barcos para ampliar o trabalho de fiscalização fluvial do Juizado Volante Ambiental. O Poder Judiciário se preocupa com as questões ambientais e tem desenvolvido parcerias e ações nesse sentido”, diz Perri.
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