Toque de Alerta - toquedealerta.com.br
Serviço de resgate e cuidado é realizado pela Sema em parceria com o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMPA). A maioria dos casos se trata de atropelamentos às margens de rodovias
Mais de 300 animais silvestres foram resgatados este ano
De 1º de janeiro a 29 de junho deste ano, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), em parceria com o Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA), resgatou 318 animais silvestres em Mato Grosso. Desse total, 133 estão no centro de triagem na sede do Batalhão, em Várzea Grande e outros 185 foram soltos. A maioria deles é vítima de atropelamento na beira da estrada durante a fuga de seu hábitat natural ou foi encontrado convivendo ilegalmente na propriedade de alguém.
Conforme a coordenadora de Fauna da Sema, Danny Moraes, assim que é resgatado, o animal passa por uma avaliação clínica no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) ou no Centro Universitário de Cuiabá (Unic). Caso ele esteja apto para voltar à natureza é solto, mas se ele estiver domesticado ou com alguma deficiência física é mantido no batalhão e disponibilizado para guarda-provisória.
A Sema ainda não possui um Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), por isso alguns são encaminhados para instituições com uma metodologia de criadouro conservacionista, em que o animal passa por um processo de reintrodução na natureza.
“Muitos bichos não possuem as habilidades de um animal silvestre. São dóceis e precisam desenvolver seu sistema de caça e defesa para viver conforme sua espécie. E o local apropriado para isso são instituições com essa finalidade”.
Este ano, quatro animais foram encaminhados para instituições parceiras: dois gatos mouriscos, uma onça jaguatirica e uma anta. Danny explica que os gatos foram vítimas de contrabando e apropriação indevida.
Eles foram resgatados no ano passado e estão com a onça no Instituto Mata Ciliar, em Jundiaí (SP), vão passar por um programa de reintrodução e assim que estiverem prontos voltarão para serem soltos em Mato Grosso. Já a onça, que estava no centro de triagem há dois anos, não enxerga mais e por isso não será reintroduzida na natureza. Ela vai passar pelo processo de reprodução.
Danny informa ainda que a anta foi o primeiro animal resgatado pela Sema destinado à soltura assistida, ela foi resgatada em agosto do ano passado de uma fazenda localizada no município de Santa Rita do Trivelato (344 km ao norte de Cuiabá) e foi solta em março deste ano em uma área de 5 mil m², situada a cerca de 50 km do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, perto do Rio da Casca.
Criar animal silvestre é crime
A Lei Nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, estabelece pena de seis meses de detenção e multa para quem manter em casa animais silvestres sem a devida autorização/licença do órgão competente. A sanção vale também para quem matar, caçar, vender ou transportar estes animais. “Nossa equipe e os parceiros que fiscalizam e trabalham no resgate à fauna no Estado estão empenhados em combater os crimes contra os animais”.
Denúncias ou informações
A Sema orienta que quem presenciar atropelamentos ou outras situações como de abandono, por exemplo, tenha cuidado. Alguns animais silvestres oferecem riscos, especialmente quando machucados. Para outras informações ou mesmo em caso de resgate, a Sema orienta ligar para o número 190, da Polícia Militar. Em caso de dúvida, entre em contato com a Coordenadoria de Fauna: (65) 3613-7291/ faunaepesca@sema.mt.gov.br.
Conforme a coordenadora de Fauna da Sema, Danny Moraes, assim que é resgatado, o animal passa por uma avaliação clínica no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) ou no Centro Universitário de Cuiabá (Unic). Caso ele esteja apto para voltar à natureza é solto, mas se ele estiver domesticado ou com alguma deficiência física é mantido no batalhão e disponibilizado para guarda-provisória.
A Sema ainda não possui um Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), por isso alguns são encaminhados para instituições com uma metodologia de criadouro conservacionista, em que o animal passa por um processo de reintrodução na natureza.
“Muitos bichos não possuem as habilidades de um animal silvestre. São dóceis e precisam desenvolver seu sistema de caça e defesa para viver conforme sua espécie. E o local apropriado para isso são instituições com essa finalidade”.
Este ano, quatro animais foram encaminhados para instituições parceiras: dois gatos mouriscos, uma onça jaguatirica e uma anta. Danny explica que os gatos foram vítimas de contrabando e apropriação indevida.
Eles foram resgatados no ano passado e estão com a onça no Instituto Mata Ciliar, em Jundiaí (SP), vão passar por um programa de reintrodução e assim que estiverem prontos voltarão para serem soltos em Mato Grosso. Já a onça, que estava no centro de triagem há dois anos, não enxerga mais e por isso não será reintroduzida na natureza. Ela vai passar pelo processo de reprodução.
Danny informa ainda que a anta foi o primeiro animal resgatado pela Sema destinado à soltura assistida, ela foi resgatada em agosto do ano passado de uma fazenda localizada no município de Santa Rita do Trivelato (344 km ao norte de Cuiabá) e foi solta em março deste ano em uma área de 5 mil m², situada a cerca de 50 km do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, perto do Rio da Casca.
Criar animal silvestre é crime
A Lei Nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, estabelece pena de seis meses de detenção e multa para quem manter em casa animais silvestres sem a devida autorização/licença do órgão competente. A sanção vale também para quem matar, caçar, vender ou transportar estes animais. “Nossa equipe e os parceiros que fiscalizam e trabalham no resgate à fauna no Estado estão empenhados em combater os crimes contra os animais”.
Denúncias ou informações
A Sema orienta que quem presenciar atropelamentos ou outras situações como de abandono, por exemplo, tenha cuidado. Alguns animais silvestres oferecem riscos, especialmente quando machucados. Para outras informações ou mesmo em caso de resgate, a Sema orienta ligar para o número 190, da Polícia Militar. Em caso de dúvida, entre em contato com a Coordenadoria de Fauna: (65) 3613-7291/ faunaepesca@sema.mt.gov.br.
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